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Outro lado

Ipea diz que lei eleitoral o proíbe de divulgar dados

DE BRASÍLIA

O Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) disse que a decisão de não publicar por ora dados da Pnad 2013 seguiu a lei eleitoral.

"Em consonância com a lei eleitoral e com o papel de uma instituição de pesquisa de Estado, a direção da casa decidiu, em reunião de diretoria em agosto, que não seriam lançados novos Comunicados do Ipea' antes da última semana de outubro."

"O objetivo da decisão foi evitar que nossas análises pudessem ser utilizadas a favor ou contra qualquer candidatura e questionadas em função da legislação", concluiu.

A Folha pediu a ata da reunião e que o órgão detalhasse o elemento da lei o proíbe de publicar interpretação da Pnad. A reportagem também perguntou se o Ipea queria comentar as conclusões do Iets. Até a conclusão desta edição, não houve resposta.

O Ministério do Desenvolvimento Social disse que "alguns dos dados [da Pnad] não parecem consistentes com o perfil de pobres e extremamente pobres" e que ponderações foram apresentadas ao IBGE para avaliação técnica.

Segundo a pasta, "tanto as variações da pobreza quanto da miséria produzidas pelo Iets estão dentro da margem de erro amostral (0,2 pontos percentuais para mais ou para menos)". Já o Iets, com base em nota metodológica, disse ser impossível calcular o erro amostral da pesquisa.

Para a pasta, "pequenas flutuações têm sido observadas em vários indicadores a cada ano, sem que impliquem necessariamente [em] alterações efetivas na tendência. Portanto, não é adequado se apegar a pequenas variações pontuais."


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