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Na TV, Dilma diz que país precisa dar 'salto' de competitividade

Ela afirmou que Brasil precisa melhorar educação para aumentar produção e criar mais produtos tecnológicos

Entrevista amena para Regina Casé abre espaço para presidente expressar otimismo sobre os rumos do país

Roberto Stuckert Filho/PR
Regina Casé e Dilma, em entrevista exibida ontem no programa ‘Esquenta!’, da TV Globo
Regina Casé e Dilma, em entrevista exibida ontem no programa ‘Esquenta!’, da TV Globo
DE BRASÍLIA

A presidente Dilma Rousseff aproveitou ontem a aparição num programa de televisão para defender a necessidade de o país dar um "salto" de competitividade.

"Com o governo do presidente Lula, nós demos um grande salto. Agora temos de fazer um outro salto, de sermos competitivos", afirmou Dilma no programa "Esquenta!", comandado por Regina Casé e exibido no início da tarde, na Rede Globo.

"Temos que ser capazes, através da educação, de produzir mais, de agregar valor aos produtos, de gerar inovação, de gerar tecnologia."

A entrevista foi gravada no dia 22 de novembro, duas semanas antes de o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revelar o frustrante desempenho da economia brasileira no terceiro trimestre deste ano.

O assunto do programa era o apoio a pessoas com deficiência, mas Regina Casé também abriu espaço para que Dilma expressasse otimismo sobre os rumos do país e o vigor da sua economia.

A presidente afirmou que "o mundo percebe que o Brasil anda pelos seus próprios pés" e acrescentou: "Somos um dos países relevantes no mundo, um país que não é pretensioso, que não é arrogante e que não se coloca como melhor do que ninguém".

"Pensei que não ia ver o Brasil ter pago o FMI. Eu tenho um orgulho imenso", disse, referindo-se ao Fundo Monetário Internacional. "Hoje, o FMI deve para o Brasil."

Essa não é a primeira vez que Dilma aparece em programas populares da televisão, nos quais fala sobre temas politicamente amenos, sem perguntas embaraçosas.

Desde o início do seu mandato, a presidente passou pelo "Hoje em Dia", da Record, o "Mais Você", da Rede Globo e pelo programa que Hebe Camargo tinha na Rede TV! em 2011 -a apresentadora morreu neste ano.

Foram poucas, no entanto, as entrevistas exclusivas concedidas a jornais e revistas brasileiros -a presidente já falou às revistas "Veja" e "Carta Capital", além do jornal "Valor Econômico".

Descontraída no bate-papo com a apresentadora Regina Casé, Dilma falou rapidamente sobre o gosto pelo samba -"torci muito pela [escola de samba] Beija-Flor"- e sobre o neto que, segundo ela, está na fase do 'não'".

A apresentadora, então, brincou: "A gente já descobriu alguém que diz 'não' para a presidenta, que manda na presidenta".

No final da entrevista, ela abraçou e trocou beijinhos com Dilma.

O encontro foi gravado em uma das unidades da Rede Sarah, composta de hospitais especializados em reabilitação motora. "Essa é a qualidade de serviço público que o Brasil merece", declarou a presidente.

Dilma ainda defendeu a política de cotas raciais e falou sobre a posição feminina no poder. "É mais difícil ser uma pessoa comum. Tem muita violência contra a mulher, muita diferença de salário, de oportunidades. [Na Presidência] estou mais protegida".


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