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De olho em 2014, Alckmin muda secretarias

Primeira pasta a sofrer alteração no governo paulista é a Casa Civil, que será órgão voltado só para articulação política

Edson Aparecido, deputado licenciado, substitui Beraldo; outra secretaria ficará com supervisão de projetos

DANIELA LIMA DE SÃO PAULO

Numa indicação clara de que sua prioridade agora é preparar o governo para a disputa eleitoral de 2014, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), iniciou a reforma em seu secretariado com a transformação da Casa Civil em um órgão destinado exclusivamente à articulação política.

Ontem, Alckmin anunciou a nomeação de Edson Aparecido para o cargo. Deputado federal licenciado, é o atual secretário de Desenvolvimento Metropolitano e um dos principais interlocutores do governador. Foi presidente estadual do PSDB e ganhou crédito ao assumir, a pedido de Alckmin, a coordenação da campanha de José Serra à Prefeitura de São Paulo.

A Casa Civil é hoje a pasta mais importante na estrutura do governo. Seu comandante tem linha direta com o governador e auxilia no traçado de projetos estratégicos para a administração.

A nomeação de Aparecido marca a mudança no perfil da secretaria, que passará a tratar somente das costuras políticas e negociações com aliados. Hoje, a pasta acumula essa função com a de acompanhamento dos principais projetos e obras do governo.

O novo secretário tomará posse oficialmente dia 17, no lugar de Sidney Beraldo, que foi nomeado por Alckmin conselheiro do Tribunal de Contas do Estado.

Para atender ao projeto político de Alckmin, a pasta terá as funções divididas. O governador ainda não decidiu como fará isso.

Ele trabalha com duas possibilidades: criar uma nova pasta, a Secretaria de Governo, ou vitaminar as secretarias de Gestão ou Planejamento, que já existem.

"Indicamos o secretário Edson Aparecido, que é deputado federal [para a Casa Civil]", disse Alckmin ontem. "Pretendemos separar a Casa Civil da Secretaria de Governo, estamos estudando".

Dois nomes lideram entre os mais cotados para assumir a pasta que comandará os projetos e obras prioritárias do governo: o atual secretário de Transportes, Saulo de Castro (homem da cota pessoal do governador, já foi secretário de Segurança), e Barjas Negri, ex-prefeito de perfil técnico, alinhado ao ex-governador José Serra.

EXIGÊNCIA

Ao convidar Aparecido para o cargo, Alckmin fez duas exigências: que ele abrisse mão de disputar a reeleição para deputado federal em 2014 para se dedicar integralmente ao novo cargo e chancelasse a divisão das atribuições na Casa Civil.

Aparecido concordou. A Nova Casa Civil comandará a área de Comunicação do governo e as subsecretarias de Assessoria Parlamentar e Assessoria Municipal.

Mas as mudanças não ficarão apenas nessa pasta. Alckmin deverá trocar o comando de outras cinco secretarias, no mínimo. Ele quer acelerar a execução de programas e obras para dar uma marca forte ao governo.


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