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Rose guardava fax sobre ilha de ex-senador

DE SÃO PAULO

Rosemary Noronha, a ex-chefe de gabinete do escritório da Presidência em São Paulo, foi indiciada sob a suspeita de formação de quadrilha por causa de um documento que a Polícia Federal encontrou na Presidência.

O documento é descrito no relatório final da Operação Porto Seguro como um fax de 2008 à ouvidoria da Agência Nacional de Transportes Aquáticos (Antaq) para tratar dos interesses do ex-senador Gilberto Miranda na ilha das Cabras, em Ilhabela (SP).

Rose foi indicada ao cargo em 2005 pelo então presidente Lula e mantida por Dilma Rousseff até a deflagração da Operação Porto Seguro, em 23 de novembro. Ela é acusada de integrar uma quadrilha que vendia pareceres jurídicos de órgãos do governo para beneficiar empresários.

A quadrilha seria chefiada por Paulo Rodrigues Vieira, ex-diretor da Agência Nacional de Águas (ANA), diz a PF. Na época em que o fax foi enviado à Antaq, ele era ouvidor da agência reguladora.

Gilberto Miranda precisava da ajuda de Rose porque havia perdido uma ação na Justiça pela qual teria de deixar a ilha e recuperar o ambiente, o que representaria um prejuízo de R$ 10 milhões.

A PF diz ter achado outros indícios de que ela integrava a suposta quadrilha. Num e-mail de 19 de novembro deste ano, ela pede a Paulo um empréstimo de "650" em dinheiro para o pagamento de um apartamento. O valor seria R$ 650 mil, segundo a PF.

Noutro e-mail, ela agradece a Paulo pela compra da "casa de SJC" [São José dos Campos]. Além de formação de quadrilha, Rose foi indiciada sob a suspeita de tráfico de influência, corrupção e falsidade ideológica.


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