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Dilma vai à TV e pede 'confiança no Brasil'

Apesar de previsão de crescimento modesta, presidente adotou tom otimista e disse que país teve um 'ano bom'

Em discurso exibido ontem à noite, ela reafirmou que governo vai cumprir contratos que já foram assinados

Ricardo Duarte/ Agência RBS
Dilma chega na casa de seu ex-marido, Carlos Araújo, que visitou ontem em Porto Alegre
Dilma chega na casa de seu ex-marido, Carlos Araújo, que visitou ontem em Porto Alegre
DE BRASÍLIA

Apesar da previsão de crescimento modesta da economia brasileira neste ano -1%, segundo o Banco Central- a presidente Dilma Rousseff adotou um tom otimista em seu último pronunciamento em 2012 e afirmou que o país teve um "ano bom".

"Tenho consciência dos desafios que a crise internacional tem lançado ao nosso país. Sei também que momentos de crise podem ser transformados em oportunidades", disse Dilma, em discurso de 11 minutos centrado em questões econômicas.

A presidente citou o baixo índice de desemprego, o controle da inflação e a redução dos juros como bons indicadores da atual situação econômica nacional, e deu enfoque a programas sociais de sua administração.

Ela pediu para que os brasileiros "mantenham a sua confiança no Brasil". E voltou a afirmar que o governo não mexe em contratos assinados. Neste ano, o governo incomodou alguns setores, como o financeiro e o de energia, ao pressionar pela redução das margens de lucros.

"Aos empresários, [peço] para que acreditem e invistam no nosso país. Este é um governo que confia no seu povo, no seu empresariado, que respeita contratos e está empenhado na construção de novas parcerias entre os setores público e privado", disse.

Em seu pronunciamento, transmitido ontem às 20h30, a presidente lembrou ainda a promessa que fez, em setembro deste ano, de reduzir em 16,2% a tarifa de energia dos consumidores residenciais e de até 28% para o setor empresarial.

"Isso significa que, no início de 2013, a sua conta de luz e das empresas vão ficar menores. O corte será o que anunciei", afirmou.

Parte da redução foi potencialmente limitada pela recusa de quatro concessionárias geradoras de energia em aderir ao plano do governo.

O ministro Guido Mantega (Fazenda) garantiu na semana passada que a queda anunciada será alcançada. Para isso, segundo ele, serão usados de R$ 2 bilhões a R$ 3 bilhões a mais de recursos do Tesouro Nacional em relação ao que estava previsto.

A presidente Dilma ainda destacou números de programas sociais. Segundo ela, a conquista "mais espetacular" deste ano foi a retirada de 16,4 milhões de brasileiros da situação de extrema pobreza.

Esse número foi atingido, segundo o governo, com a ampliação do programa Brasil Carinhoso, braço do Bolsa Família que garante um complemento variável na renda para que os ganhos per capita das famílias beneficiadas sejam de, no mínimo, R$ 70.

Dilma destacou ainda programas da área de educação, como o pacto pela alfabetização na idade certa, e resultados do Minha Casa Minha Vida e do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

O discurso, gravado no Palácio do Alvorada nesta semana, foi transmitido em rede nacional de rádio e televisão.


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