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Suspeito de fraude acusa presidente da agência

Preso em operação da PF, Paulo Vieira diz a governo que chefe da ANA cometeu infrações

JOSÉ ERNESTO CREDENDIO DE SÃO PAULO

Acusado de ser um dos líderes de um esquema de venda de pareceres no governo federal, o ex-diretor da ANA (Agência Nacional de Águas) Paulo Vieira enviou no dia 20 ofício à ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, com acusações contra o atual presidente da agência.

Preso na Operação Porto Seguro, da Polícia Federal, Vieira acusa Vicente Andreu Guillo de uma série de infrações administrativas, como o uso irregular de jatos da FAB. Ele não apresentou provas.

No ofício, de três páginas, Vieira cita as críticas que recebeu de Guillo em sessão do Senado. Guillo disse que o ex-diretor é pessoa "complexa e ambiciosa" e que usou o cargo "para delinquir".

O ex-diretor da ANA estaria disposto a fazer acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal sobre supostos crimes apontados pela PF, o que lhe daria benefícios como redução da pena, caso condenado.

Em entrevista ao jornal "O Estado de S. Paulo", Vieira já acusara a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, de beneficiar um grupo empresarial suspeito de participar do esquema. Ela nega.

No ofício, o ex-diretor da ANA atribui a Guillo infrações como o repasse de dinheiro para órgãos privados sem licitação e que Guillo não se desligou da Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL) antes de assumir a ANA. Segundo a CPFL, Guillo, que entrou na ANA em 2010, ficou até setembro daquele ano "cedido sem vencimentos".

Guillo afirmou que Vieira o considera "seu inimigo" porque foi barrado em seus planos na ANA.

A assessoria de Gleisi não comentou as acusações.


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