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SP deverá receber 40 mil católicos em julho

Jovens estrangeiros vão participar da Semana Missionária, evento preparatório da Jornada Mundial da Juventude

Parada LGBT recebeu 41 mil estrangeiros em 2012, e o último GP de F-1 teve 14,4 mil turistas de fora do país

DIÓGENES CAMPANHA DE SÃO PAULO

A Jornada Mundial da Juventude, que trará o papa Bento 16 ao Brasil em julho de 2013, ocorrerá no Rio de Janeiro, mas a cidade de São Paulo terá que acomodar cerca de 40 mil estrangeiros antes das solenidades.

Um dos maiores eventos da cidade, a Parada LGBT recebeu 41 mil estrangeiros em 2012, e o último GP Brasil de F-1 em Interlagos teve 14,4 mil torcedores de fora do país.

Não é só uma escala na viagem à capital fluminense: os jovens vão ficar pelo menos cinco dias na cidade, participando de um evento pré-Jornada, a Semana Missionária.

De 16 a 20 de julho, paróquias de todo o Brasil receberão os peregrinos para atividades religiosas e sociais. A Jornada, no Rio, acontecerá entre os dias 23 e 28.

A Arquidiocese de São Paulo, que não cobre todo o território da capital, deve receber até 30 mil estrangeiros. A Diocese de Santo Amaro, na zona sul, outros 5.000.

Também na zona sul, a Diocese de Campo Limpo pretende hospedar 2.000 jovens, mas prevê ultrapassar o número devido aos pedidos feitos por uma dezena de países da América Latina, Europa e África. A Diocese de São Miguel não divulgou estimativa.

Para garantir alojamento para os visitantes católicos, a igreja vai usar, além de escolas e seminários, casas de fiéis. As dioceses estão fazendo campanhas para cadastrar famílias que possam receber os peregrinos.

Uma das preocupações é obter voluntários que estejam em casa pelo menos de manhã e à noite -a família deve oferecer o café da manhã e o jantar aos visitantes. "Tem quem diga que pode acolher, mas não fica em casa. Isso não existe. Os jovens vão estar junto com a família", diz o padre José Roberto do Prado, da Pastoral da Juventude.

As famílias passam por triagem para "ver se há condições de acolhida", segundo o bispo d. Tarcísio Scaramussa. Do lado das famílias, um dos fatores que causam receio é a dificuldade para se comunicar em outra língua. A igreja promete dar treinamento aos anfitriões e produzir cartilhas com expressões básicas para conversação.

"Já temos 1.500 famílias cadastradas para acolher os jovens", diz o padre Marcos de Miranda, da evangelização da juventude em Santo Amaro.


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