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Análise

Edital mais flexível elevaria as opções de compra de 2 para 10

Já foi a época em que se media a eficiência dos carros pelo tamanho de seus propulsores

FELIPE NÓBREGA DE SÃO PAULO

Em nome de uma melhor qualidade do ar, o governo exige das montadoras que desenvolvam carros cada vez menos poluidores e cobra dos motoristas que mantenham o motor de seus carros regulados (a inspeção veicular anual).

Em nome de uma melhor qualidade do ar, o governo passou a divulgar ao consumidor a eficiência energética dos automóveis, para que escolhessem pelo mais "verde".Medidas que colocam o Brasil no rumo de nações mais desenvolvidas e atentas a questões ambientais. O Inovar-Auto, que concederá incentivos fiscais aos carros econômicos, é outra prova disso.

A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo publicou edital para a aquisição de 150 sedãs executivos flex. A "Casa das Leis" paulistana, porém, parece não priorizar os predicados ambientais de sua futura frota.

As exigências, por exemplo, ignoram o consumo médio de combustível do automóvel ou sua nota no Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular do Inmetro.

Além do mais, a Assembleia exige que os sedãs tenham motor 2.0, para que tenham potência igual ou superior a 150 cavalos.

Já foi a época em que se media a eficiência dos carros pelo tamanho de seus propulsores. Hoje, com tecnologias modernas, como o turbo, é possível que um motor menor desenvolva potência semelhante, com melhor desempenho e gasto de gasolina cerca de 20% inferior.

Se o edital fosse um pouco mais flexível quanto à motorização -ainda mantendo exigências de segurança e luxo, como freios ABS, airbag, ar-condicionado e câmbio automático-, o número de modelos aptos a participar da licitação pularia de dois para uma dezena e o preço mínimo do carro mais barato, pela tabela, cairia de R$ 67 mil para R$ 57 mil.


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