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Em defesa de Dilma, ministro ataca Aécio

Após críticas de tucano a governo, Paulo Bernardo (Comunicações) diz que senador torce por 'pibinho' e 'apagão'

Declarações ocorrem dias depois de reuniões de Aécio com nomes de peso da gestão FHC para discutir 2014

NATUZA NERY DE BRASÍLIA

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, partiu para o ataque contra a oposição e disse que o tucano Aécio Neves torce pelo "apagão" no fornecimento de energia e pelo "pibinho" -baixo crescimento da economia.

Em férias, o ministro disparou, em entrevista à Folha, uma série de críticas contra o senador do PSDB -um dos principais nomes cotados para disputar a Presidência contra Dilma Rousseff em 2014.

"Não dá para ele e a oposição ficarem torcendo a favor do 'pibinho' e do apagão. Frente do contra é frente fria", afirmou Bernardo.

"Há vários banqueiros na equipe dele, é o partido do juro alto. Ele reúne a velha guarda de economistas com uma receita velha: imposto alto, juros altos e corte de gasto, com os programas sociais indo para o vinagre."

As declarações vêm em meio a críticas à administração de Dilma devido, entre outras coisas, ao crescimento baixo da economia em 2012.

Ocorrem, ainda, após reuniões de Aécio com nomes de peso da gestão Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), como Pedro Malan (ex-ministro da Fazenda), Armínio Fraga (Banco Central) e Edmar Bacha, um dos inventores do Plano Real.

Com eles, o senador tem alinhavado discurso contra a gestão Dilma na economia.

"Esse programa do Estado mínimo do Aécio deixaria a [ex-primeira-ministra britânica] Margaret Thatcher com inveja", ironizou o ministro, em referência ao ícone da doutrina neoliberal.

Ele afirmou que, se Marina Silva conseguir montar um partido, será ela, e não o tucano, o principal nome da oposição na disputa de 2014.

Aécio não foi encontrado para comentar as declarações. Rodrigo de Castro, secretário-geral do PSDB, afirmou que "surpreende que uma simples reunião com economistas possa ter causado tanto incômodo" e que em um momento difícil da economia "um ministro das Comunicações tenha tempo para tratar de uma reunião do senador Aécio".

Castro afirmou que foi desse time que saíram "os avanços nos quais o PT vem surfando há dez anos".


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