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Senador é cobrado por denúncia ao Supremo

Caso diz respeito a supostas notas frias

DE BRASÍLIA

Senadores da oposição cobraram esclarecimentos de Renan Calheiros (PMDB-AL) sobre denúncia encaminhada na última sexta-feira pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, ao STF (Supremo Tribunal Federal) contra o peemedebista, candidato à presidência da Casa.

"Fato positivo [isso] não é. Esse é um fato que merece explicação", afirmou o senador José Agripino (DEM-RN).

A denúncia diz respeito a supostas notas frias apresentadas por Renan para negar que teve despesas pagas por um lobista. Como o inquérito tramita sob segredo de Justiça, a Procuradoria não informou quais crimes foram imputados ao peemedebista.

Líder do PSDB na casa, o senador Álvaro Dias (PR) defende um "reposicionamento" do PMDB diante da denúncia do procurador-geral.

"Imagino que entre os 81 senadores existem aqueles que podem ser escolhidos sem maiores contestações. É uma situação nova na antevéspera da eleição e que vai exigir um reposicionamento do partido", afirma.

A eleição está agendada para esta sexta-feira. A candidatura de Renan Calheiros tem o apoio do Planalto.

O caso que originou a denúncia enviada na última sexta tramita desde 2007 no STF e motivou, à época, a renúncia de Renan à presidência do Senado para evitar a cassação do mandato.

Desde então, o peemedebista já teve seus sigilos fiscal e bancário quebrados por ordem do Supremo.

A investigação, porém, estava parada com Gurgel desde abril de 2011, período em que ele não fez mais nenhum pedido ao relator, o ministro Ricardo Lewandowski.


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