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Análise

Executivo federal mostra força e centralização com o evento

GLAUCO PERES DA SILVA ESPECIAL PARA A FOLHA

O Encontro Nacional com Novos Prefeitos e Prefeitas pode ser observado por duas óticas: se, por um lado, o evento visa continuar o "diálogo direto e republicano entre governo federal e governos municipais", por outro, se constitui em mais uma oportunidade de fortalecimento do Poder Executivo.

O Brasil é constituído por aproximadamente 5.600 cidades, cuja média populacional é de pouco mais de 34 mil pessoas. São cidades de pequeno porte, portanto. É dentro desta realidade que os prefeitos recém-empossados buscarão as pessoas que formarão seus quadros técnicos.

Esse cenário não é animador. É conhecida a dificuldade desses quadros de atender à burocracia para se estabelecer um convênio e aproveitar a transferência de recursos da União ou dos Estados. Isso justifica o encontro, ao evitar que esse tipo de dificuldade seja o gargalo para sucesso de políticas públicas.

Por outro lado, a disposição do Executivo federal reforça a posição centralizadora e de força dentro do arranjo federativo.

Colocando-se como referência não só de iniciativa de programas, mas também técnica, o governo Dilma se move no sentido de reforçar sua posição acima dos governos estaduais e das relações com os legisladores.

Cabe verificar como deputados, senadores e governadores reagirão.


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