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Denúncia contra Renan é consistente, afirma Gurgel

Procurador-geral nega ter enviado acusação em razão da eleição no Senado

Gurgel afirma que não pode dar mais detalhes sobre o caso porque inquérito está protegido por segredo de Justiça

FELIPE SELIGMAN DE BRASÍLIA

O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, afirmou ontem que a denúncia enviada ao Supremo Tribunal Federal contra Renan Calheiros (PMDB-AL), candidato a presidente do Senado, é "extremamente consistente" e foi uma iniciativa "ponderada, examinada e refletida".

Gurgel disse que não poderia dar detalhes sobre a acusação -os crimes imputados a Renan- por se tratar de um inquérito protegido por segredo de Justiça. Limitou-se a dizer que "os fatos têm relação com aquele momento em que o senador pretendeu comprovar a origem de sua renda".

Na ocasião, ele apresentou notas de vendas de bois para dizer que teria condições financeiras para pagar a pensão da jornalista Monica Veloso, com quem tem uma filha, e cujas despesas teriam sido pagas por um lobista da empreiteira Mendes Júnior.

Ele disse que não escolheu o momento para enviar a denúncia por estar próximo das eleições no Congresso.

"Não houve e não há qualquer intenção de que isto tenha sido feito por esta ou aquela motivação no momento que se aproxima a eleição para a presidência do Senado", afirmou o procurador.

Segundo Gurgel, a demora para enviar a denúncia decorreu do tamanho do inquérito: "Esse inquérito é extremamente volumoso. São dezenas de volumes que consumiram muito tempo de análise. Isso infelizmente retardou a apreciação", disse.


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