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Anticandidato faz críticas a 'silêncio dos covardes'

Senadores dizem que fala de Pedro Taques o fez perder alguns votos

Senador Pedro Simon afirma que Senado vai repetir um filme já visto; João Capiberibe cita editorial da Folha

DE BRASÍLIA

Declarando-se "anticandidato", Pedro Taques (PDT-MT) disse em discurso antes da vitória de Renan Calheiros (PMDB-AL) que a eleição de seu adversário representa o "silêncio dos covardes".

"Eu peço o voto de cada senador. Peço silêncio aos senhores. Ouçam esse silêncio. Esse silêncio é o silêncio do covarde. É o silêncio de quem tem medo. Sintam esse silêncio. Esse é o silêncio de quem aceita, de quem não resiste."

As palavras de Taques desagradaram senadores. Alguns disseram que mudaram o voto em razão do tom adotado pelo candidato do PDT.

Taques admitiu a derrota afirmando ser "titular da perda anunciada" diante do apoio da maioria dos colegas a Renan: "É como um perdedor que ocupo esta tribuna".

O pedetista disse que o Senado virou um "puxadinho do Executivo" e se comprometeu, se eleito, a "impugnar os exageros" do Planalto.

Oito senadores discursaram em apoio a Taques. Pedro Simon (PMDB-RS) citou a denúncia da Procuradoria e pediu que a Casa não votasse em Renan: "Vamos repetir um filme que já aconteceu".

O senador João Capiberibe (PSB-AP) sintetizou um editorial da Folha publicado ontem: "Não bastasse o longo currículo de Calheiros, o bom senso bastaria para vetar sua indicação".


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