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Outro lado

Programas são bem-sucedidos e estão em fase de 'consolidação', diz ministério

DO ENVIADO AO PIAUÍ

Programas de transferência de renda como o Bolsa Família e o seu complemento, o Brasil Carinhoso, são bem-sucedidos, estão ajudando milhões de famílias a deixar a pobreza extrema e, de acordo com o governo federal, se encontram em fase de "consolidação". De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social, uma análise dos valores extremos de complemento de renda provoca uma avaliação distorcida da realidade.

O secretário nacional de Renda de Cidadania da pasta, Luís Henrique Paiva, afirma que o número de famílias que recebem R$ 2 e o de que recebem valores acima de R$ 500 é muito pequeno quando levado em consideração o total de 16,4 milhões de beneficiados pelo Brasil Carinhoso (veja mais informações no quadro acima).

O valor médio de transferência do Bolsa Família com o complemento do Brasil Carinhoso é de R$ 245.

O secretário afirma que, nos últimos dois anos, o governo Dilma Rousseff tomou uma série de medidas voltadas para "atacar" a miséria.

Paiva diz que o governo já alcançou resultados, como a redução pela metade da extrema pobreza na faixa contemplada pelo Brasil Carinhoso (famílias com crianças de até 15 anos).

"O momento é de consolidação desse conjunto de medidas", afirma o secretário.

SOMENTE RENDA

O critério adotado pelo governo para definir quem é miserável leva em consideração apenas a renda das famílias.

Para o ministério, outras carências, como acesso a saúde, educação e saneamento básico, por exemplo, estão ligadas à questão financeira.

O governo leva em consideração a linha de extrema pobreza que já era adotada pelo Bolsa Família e a de US$ 1,25 por dia, adotada pelo Banco Mundial.

Desde maio de 2011, quando Dilma definiu que famílias com renda per capita de até R$ 70 seriam o público-alvo do combate à miséria, o valor não foi corrigido.

No mesmo período, no entanto, os preços dos gêneros alimentícios aumentaram, em média, 12,45%, segundo cálculo da FGV realizado a pedido da Folha.

O governo afirma que um eventual reajuste dos benefícios não está em discussão no momento.

Segundo o secretário, mesmo após atingir uma renda per capita mensal de ao menos R$ 70,01 e assim deixar estatisticamente a miséria, a família não deixa de integrar outros benefícios.


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