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Governo prepara iniciativa para proteger jornalistas

Programa visa permitir que os profissionais possam continuar o trabalho em segurança

ESTELITA HASS CARAZZAI DE CURITIBA

Em resposta ao recorde de jornalistas mortos no Brasil em 2012, o governo federal começa a tirar hoje do papel uma ação específica para proteger esses profissionais.

Segundo a ministra Maria do Rosário (Direitos Humanos), eles terão o apoio de uma estrutura específica da Secretaria de Direitos Humanos, que vai receber e monitorar denúncias de ameaças à liberdade de comunicação.

Também caberá ao programa cobrar autoridades policiais para que seja dada prioridade à investigação do crime e garantir que o jornalista ameaçado fique protegido.

"O atentado à vida de um comunicador é um atentado contra a liberdade de comunicação", disse. Segundo ela, o objetivo do programa não é isolar o jornalista, mas garantir sua segurança para que ele continua em sua atividade.

Em 2012, quatro jornalistas foram mortos no país por sua atuação profissional, o número mais alto em dez anos, segundo relatório do Comitê para a Proteção dos Jornalistas.

O grupo, de 13 pessoas, ainda terá a missão de monitorar casos de jornalistas mortos nos últimos anos. Hoje será realizada a primeira reunião. Dois jornalistas que receberam ameaças recentemente foram convidados a participar: André Caramante, da Folha, e Mauri König, do jornal "Gazeta do Povo".


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