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Polícia prende mais três médicos de hospital de Curitiba

Eles trabalhavam na equipe de Virgínia Souza, presa sob suspeita de provocar a morte de pacientes dos SUS

Enfermeira também é procurada por policiais; advogados dos detidos dizem não saber se há acusações contra eles

LUIZA BANDEIRA DE SÃO PAULO

Três anestesistas que trabalhavam na equipe da médica suspeita de provocar a morte de pacientes em um hospital em Curitiba foram presos na manhã de ontem. Uma enfermeira ainda era procurada pela polícia até o início da noite.

Os quatro trabalhavam com Virgínia Souza na UTI do Hospital Universitário Evangélico, na capital paranaense. Ela está presa desde terça-feira (19) sob suspeita de homicídios qualificados. Segundo a polícia, há indícios de que pacientes do SUS tenham sido mortos para "liberar" vagas para outros que pagariam pelo serviço. Ela nega as acusações.

Os detidos ontem são os anestesistas Maria Israela Boccato, Edison Anselmo da Silva Júnior e Anderson de Freitas. As informações foram confirmadas pela defesa deles. De acordo com os advogados, a defesa da enfermeira afirmou que ela irá se apresentar à polícia até amanhã.

Segundo a Polícia Civil, os mandados de prisão temporária (de 30 dias) foram concedidos pela Justiça na sexta-feira. No mesmo dia, a prisão temporária de Virgínia foi convertida em prisão preventiva.

As defesas dos médicos afirmam que não tiveram acesso aos decretos de prisão nem ao inquérito policial. Por isso, ainda não sabem se há acusações contra eles ou se foram detidos apenas para prestarem esclarecimentos.

A polícia apura a possível participação de outros funcionários da UTI do hospital na morte de pacientes. O inquérito está sob sigilo.

A prisão da médica motivou uma onda de registros de ocorrência por familiares de pessoas que morreram quando estavam internadas no local.

A direção do hospital diz já ter mudado a equipe da UTI.


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