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Ex-marido de Dilma volta a se filiar ao PDT

DE PORTO ALEGRE

O ex-deputado estadual gaúcho Carlos Araújo, ex-marido da presidente Dilma Rousseff, assinou ontem a ficha de filiação do PDT do Rio Grande do Sul. Araújo, 75, estava fora da política havia 13 anos, quando deixou a sigla. Ele descarta concorrer a cargos públicos e diz que retorna para "oxigenar" o partido.

A volta dele ocorre em meio a uma disputa entre rivais dos diretórios gaúcho e nacional do PDT. O grupo dos netos do ex-governador Leonel Brizola (1922-2004) está em constante atrito com a ala ligada ao ex-ministro Carlos Lupi, atual presidente nacional da legenda.

Com domicílio eleitoral no Rio, Brizola Neto é ministro do Trabalho. Ligada a Araújo, Juliana Brizola é deputada estadual no Rio Grande do Sul.

O ex-marido de Dilma afirma que é preciso "fazer conviver" as alas internas. "Nosso grupo é de conciliação. Temos todos que nos dar as mãos para tocar o nosso partido e enfrentar os grandes debates que nos aguardam", disse à Folha.

Ele afirma que não conversou com a presidente a respeito da filiação e que ela não teve nenhuma interferência na decisão de retorno.

No Rio Grande do Sul, a disputa entre as alas é ainda mais acirrada. Anteontem, Vieira da Cunha, que é deputado federal, divulgou uma carta aberta em que critica a volta de Araújo à sigla. Disse que o retorno "não seria construtivo" porque já há "inimigos de trincheira de sobra" internamente. O ex-deputado afirmou que não vai "polemizar" com o congressista.

Dono de um escritório de advocacia, Araújo foi deputado estadual pelo PDT de 1983 até 1995. Também se candidatou a prefeito de Porto Alegre. A filiação formal ainda depende do aval da direção da sigla.


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