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Fazenda da senadora ruralista Kátia Abreu é invadida pelo MST

Filho da parlamentar afirma que sem-terra causaram prejuízo de R$ 500 mil ao destruir mudas de árvores

Camponesas alegam que propriedade foi embargada duas vezes pelo Ibama por fazer desmates irregulares

DE SÃO PAULO

Uma das maiores defensoras do agronegócio no Congresso, a senadora Kátia Abreu (PSD-TO) teve uma fazenda de sua família invadida pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) na manhã de ontem.

Cerca de 500 camponesas entraram na propriedade localizada no município de Aliança (TO), ao lado da rodovia Belém-Brasília.

No protesto, elas também interditaram as pistas nos dois sentidos da via.

A ação das camponesas foi um dos vários atos das sem-terra em todo o Brasil em razão do Dia Internacional da Mulher e como parte da "Jornada Nacional de Luta das Mulheres da Via Campesina".

As sem-terra deixaram a fazenda à tarde. O deputado federal Irajá Abreu (PSD-TO), filho da senadora, disse que as camponesas causaram um prejuízo de cerca de R$ 500 mil ao destruir mudas de árvores na propriedade.

O MST afirmou que escolheu invadir por algumas horas a fazenda da família da senadora porque as terras foram embargadas duas vezes pelo Ibama. Os embargos ocorreram em decorrência de desmatamentos em áreas de preservação, disse o MST.

Kátia Abreu rebateu dizendo que a área é "produtiva e moderna", servindo para a produção de eucaliptos.

Em nota, a senadora afirmou "repudiar, com indignação, a invasão" de sua fazenda. "Trata-se de propriedade produtiva, moderna, que emprega 48 trabalhadores."

Dirigentes do MST disseram que a permanência das manifestantes ocorreu sem nenhuma violência ou ameaça contra os funcionários.


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