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Análise

História ensina necessidade de nacionalizar as candidaturas

RAFAEL SANTOS CORTEZ ESPECIAL PARA A FOLHA

A história ensinou aos partidos a necessidade de nacionalizar as candidaturas a fim de garantir competitividade na disputa pelo cargo mais importante da República.

O bom desempenho na região de origem do candidato é insuficiente para voos nacionais, como atestam as experiências fracassadas de líderes estaduais como Paulo Maluf, Orestes Quércia e Leonel Brizola, entre outros.

As bases de apoio são construídas pela articulação das disputas federais e estaduais. Assim, o candidato nacional recorre aos seus parceiros da base para encontrar nomes competitivos nos Estados.

Não por acaso, PT e PMDB iniciaram um processo de barganha que afeta a estratégia da candidatura da presidente Dilma Rousseff.

A negociação é complexa. Embora aliados no plano federal, PT e PMDB têm ambições estaduais. No mundo ideal, um candidato em cada Estado representaria o campo dilmista, refletindo a nacionalização da disputa.

Os dois partidos, porém, são adversários históricos em algumas regiões, o que resulta em palanques duplos. O risco para Dilma está num possível acirramento do conflito, o que limitaria a mobilização partidária.

A nacionalização das candidaturas faz parte da estratégia de comunicação governista. Em tese, o alinhamento da base deveria facilitar o processamento das mensagens políticas pelo eleitor.


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