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Ações contra Cacciola fazem Brasil renovar pedido de extradição

Decisão tomada por Mônaco em 2008 era específica para um único processo, mas ele responde a outros

Para advogado, medida será inócua; 'houve acordo entre os países para que ficasse restrito àquele processo'

FERNANDO MELLO DE BRASÍLIA

O Ministério da Justiça envia nos próximos dias à Justiça de Mônaco um pedido de "extensão da extradição" do ex-banqueiro Salvatore Cacciola, para que outros processos contra ele possam prosseguir na Justiça brasileira.

A medida é necessária porque a extradição de Cacciola concedida em 2008 era específica para um só processo, no qual ele foi condenado em 2005 a 13 anos de prisão por peculato e gestão fraudulenta. Mas existem outras ações envolvendo o italiano.

O pedido da "extensão de extradição" foi feito pela Justiça Federal de Brasília, onde corre ação penal em que ele é acusado de uso de documento falso, falsificação de documento particular e falsidade ideológica. O processo só vai continuar caso a Justiça de Mônaco autorize o aumento da extradição.

"Esses casos têm de andar com celeridade para que os processos tenham continuidade", diz Izaura Soares, diretora do Departamento de Estrangeiros do ministério.

Cacciola deixou o país após um habeas corpus do STF em 2000 e foi localizado em Mônaco em 2007. Ficou na penitenciária de Bangu de 2008 até agosto de 2011, quando passou ao regime semiaberto. Em abril de 2012 recebeu indulto da Justiça, que considerou sua pena cumprida.

Para o advogado de Cacciola, Carlos Eluf, a medida não terá efeito: "Quando houve a extradição, houve acordo entre os países para que ficasse restrito àquele processo".


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