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Ribeirão

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Citricultura enfrenta seu pior momento

DE RIBEIRÃO PRETO

A crise na citricultura só se agrava com a incidência do greening e do cancro cítrico nos laranjais. Por questões de produtividade, altos estoques e a crise econômica mundial, de 2011 até hoje o setor enfrenta seu pior momento.

O Estado de São Paulo, maior produtor do mundo, arcou com as consequências de duas supersafras (2011-12 e 2012-13), que fizeram muitos agricultores perderem suas frutas.

A indústria, em contrapartida, não conseguiu comprar toda a produção, porque já tinha alto estoque de polpa em suas fábricas.

Juntou-se a isso a queda de consumo do suco no mundo por causa da crise econômica na Europa e da entrada de novas bebidas -o que fez com que a indústria não conseguisse vender além dos estoques.

Para encontrar soluções para o problema dos produtores, a Câmara Setorial da Citricultura trabalha com o governo federal para colocar suco de laranja 100% natural no mercado brasileiro, como acontece nos EUA e na Europa.

"Se viabilizarmos o suco reconstituído no mercado brasileiro, vamos ter mais sustentabilidade", diz Marco Antônio dos Santos, do sindicato de Taquaritinga.

Especialistas dizem que a situação deve melhorar na próxima safra (2013-14), porque ela será menor. Com isso, dizem eles, os preços dos cítricos devem subir.


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