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Prefeito de Franca reclama de falta de recursos financeiros
Apesar de ter herdado orçamento de seu apoiador, Alexandre diz que essa é a maior dificuldade no governo
Entre as realizações, ele afirmou que conseguiu aprovar verba destinada a 2.581 casas populares
Com 101 dias de governo, o prefeito Alexandre Ferreira (PSDB) divulgou ontem o balanço de sua gestão em Franca e afirmou que a falta de recursos financeiros foi a principal dificuldade do período --o orçamento herdado de seu apoiador, o também tucano Sidnei da Rocha, é de R$ 592 milhões para este ano.
Como realizações, Ferreira citou a aprovação de 2.581 casas populares pelo programa federal Minha Casa, Minha Vida, que espera beneficiar famílias com rendas de até três salários mínimos; a liberação de R$ 3 milhões pela Câmara para a realização de 4.500 cirurgias eletivas; e o início da construção de seis creches na cidade.
Ainda segundo o prefeito, nove projetos foram elaborados e encaminhados aos governos federal e estadual para captação de recursos e aguardam respostas.
O pacote prevê a construção de ciclovia, duas UBS (Unidades Básicas de Saúde), uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento), um viaduto e mais quatro creches.
Segundo o prefeito, o valor de cada projeto varia de R$ 10 milhões a R$ 15 milhões, "mas tudo depende da obra".
MAIS CRECHES E LIVROS
Para o segundo semestre deste ano, o tucano espera concluir as dez creches e abrir licitação para mais uma.
Também quer ampliar o projeto Escola de Livro, com a aquisição de 100 mil novos títulos, que vão atender toda a rede escolar municipal.
Estão em seus planos a construção de um centro destinado a pessoas idosas, na região oeste, e também um centro de referência para os moradores de rua.
O prefeito citou ainda a construção de dois centros de iniciação ao esporte, como um ginásio poliesportivo de 7.000 m² para o desenvolvimento de modalidades de esporte de alto rendimento.
O tucano, que tem maioria na Câmara, disse ter bom relacionamento com os vereadores e com um secretariado --"agora adaptado ao seu ritmo de trabalho".
"Para os próximo meses, vamos estudar novas pontes, avenidas e viadutos para melhorar a mobilidade urbana."
Apesar da queixa sobre falta de recursos, Alexandre quer também instalar cinco academias ao ar livre em vários bairros da cidade.
