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Ribeirão

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Prefeitura investiga mortes por suspeita de dengue em Ribeirão

São 'menos de 5 óbitos', diz secretário; cidade teve 15 mil notificações

DANIELA SANTOS DE RIBEIRÃO PRETO

O secretário de Saúde de Ribeirão Preto, Stenio Miranda, disse ontem à Folha que a prefeitura da cidade investiga "algumas mortes" por suspeita de dengue.

Com 15 mil notificações e 3.409 confirmações da doença, a cidade atingiu novamente situação epidêmica.

De acordo com o secretário, 75% dos casos confirmados analisados em amostra são do tipo 4. O restante, do tipo 1 --o mesmo que circulou em 2010 e em 2011.

Miranda disse que essa é uma situação que se repete anualmente desde 2006, com exceção de 2012, quando foram registrados 310 casos em todo o ano.

O secretário negou mortes confirmadas pela doença, mas disse que a Secretaria de Saúde investiga "menos de cinco óbitos" causados pela doença. "Todas as mortes suspeitas são investigadas e essa investigação leva um tempo para ser concluída. Se for um caso de diagnóstico imediato, mais simples, ela é concluída rapidamente."

Ainda segundo ele, alguns casos exigem outros exames, contraprovas, uma avaliação do Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Estadual e uma discussão entre os técnicos.

Mesmo com 563 confirmações da doença para cada grupo de 100 mil de pessoas, o secretário nega que a rede municipal da saúde da cidade esteja superlotada de pacientes com dengue.

Segundo Miranda, a rede municipal atendeu 120 mil pessoas entre janeiro e fevereiro. Só em março, no entanto, foram 86 mil.

"Parte desse aumento deve-se aos casos de dengue, mas tivemos a circulação de um vírus que atingiu as crianças e casos de conjuntivites."

O secretário disse que, neste momento, o município está preocupado em tratar as pessoas que foram picadas pelo mosquito Aedes aegypti e que a prevenção "perdeu o sentido", já que a cidade atingiu níveis epidêmicos.

Ainda segundo ele, estudos mostram que 80% dos criadouros estão dentro das casas e por isso, ele pede que a população cuide dos telhados, calhas, caixas d'água, coberturas, tudo que possa acumular água e abrigar o mosquito.

As regiões norte e oeste são as que mais confirmaram casos da doença, com um total de 1.659 doentes. Ante 469 casos registrados na zona sul.


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