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Cobrar médicos causou tensão, diz Barbieri

Exigir cumprimento da carga horária foi principal dificuldade no início da gestão, afirma prefeito de Araraquara

Conclusão do projeto do novo Plano Diretor também marcou os primeiros cem dias do segundo mandato

LEANDRO MARTINS DE RIBEIRÃO PRETO

O relacionamento com os médicos da rede pública municipal de saúde foi apontado pelo prefeito de Araraquara, Marcelo Barbieri (PMDB), como a principal dificuldade enfrentada no início de seu segundo mandato.

Em entrevista ontem à Folha, na qual fez um breve balanço sobre os primeiros cem dias de governo, Barbieri disse que a decisão de exigir dos médicos o cumprimento da carga horária de trabalho causou atrito entre os profissionais e a administração.

"Isso [o cumprimento da carga horária], num primeiro momento, eles achavam que não era real, mas nós exigimos. Causou algum transtorno, ameaças de greve, protestos", afirmou Barbieri.

Na última quarta-feira, os médicos decidiram marcar uma paralisação para o próximo dia 17 --as reivindicações são melhores salários e condições de trabalho.

A Folha não conseguiu ouvir ontem a direção regional do Simesp (Sindicato dos Médicos do Estado de São Paulo).

Sobre o cumprimento da carga horária, Barbieri já havia dito no final do ano passado, após ser reeleito, que a cobrança sobre os médicos seria uma de suas prioridades em seu novo mandato.

Na época, o prefeito disse que havia médicos contratados para trabalhar quatro horas diárias, mas que cumpriam apenas uma hora e meia da jornada.

Segundo ele, foram instalados relógios de ponto eletrônico em todas as unidades de saúde e passaram a ocorrer cortes de salário nos casos de médicos que não cumpriam a jornada completa.

"A gente enfrentou uma coisa que era uma espécie de tradição, que o médico não precisava marcar ponto, que podia fazer o horário que achasse conveniente. Agora não mais. Estamos cumprindo os horários, e isso trouxe uma tensão natural", disse.

PLANO DIRETOR

Uma das prioridades neste início do novo mandato, segundo Barbieri, foi a conclusão das discussões do projeto de revisão do Plano Diretor do município.

A legislação atual, de 2005, está em processo de revisão desde 2010. Segundo Barbieri, o texto final deve ser enviado ao Legislativo em cerca de duas semanas.

Entre as mudanças está, por exemplo, o incentivo a investimentos nos principais corredores da cidade.

O prefeito citou ainda obras e projetos prioritários para saúde e educação, como a entrega de novas creches e a inclusão de todas as unidades de saúde no Programa de Saúde da Família.


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