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Problemas se acumularam, diz sindicato
Entidade que concentra bares e restaurantes aponta falta de fiscalização rotineira como responsável por irregularidades
Antes da tragédia em Santa Maria, vistorias aconteciam somente mediante denúncia, diz presidente do sindicato
A falta de fiscalizações rotineiras por parte do município fez com que houvesse um acúmulo de irregularidades nos estabelecimentos comerciais de Ribeirão Preto.
É o que afirma o presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Ribeirão e Região, Carlos Frederico Marques.
Segundo ele, as operações da Fiscalização-Geral passaram a ser feitas com maior frequência após a tragédia na boate Kiss, em Santa Maria.
"Antes, as vistorias nas casas noturnas da cidade só aconteciam mediante denúncia. Esse trabalho deve ser mais ágil", disse.
Ainda conforme Marques, com a intensificação das operações --tanto as do Corpo de Bombeiros quanto as do município--, os donos de estabelecimentos comerciais passaram a se conscientizar da necessidade de garantir a segurança dos usuários que frequentam os locais.
"A procura por regularização computada pelo 9º Grupamento da cidade mostra esse interesse", afirmou.
Marques disse ainda que a função do sindicato é patronal, garantindo a igualdade de competitividade entre os estabelecimentos e a qualidade de prestação de serviço.
Hoje, Ribeirão Preto conta com 2.500 bares, restaurantes e boates, segundo ele.