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Ribeirão

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Moradores de Araraquara questionam prédios altos

Liberação, prevista no novo Plano Diretor da cidade, é alvo de críticas

Prefeitura afirma que novos debates vão ocorrer e que já exige relatórios de impacto de empreendimentos

LUIS FERNANDO WILTEMBURG COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE RIBEIRÃO PRETO

Moradores da Vila da Harmonia, bairro nobre de Araraquara, questionam a falta de informações e alterações propostas pela prefeitura para o local no novo Plano Diretor. Uma das propostas prevê a liberação de prédios mais altos no bairro.

Pela proposta do município, o índice de verticalização no local, por exemplo, passaria de 1 para 4,5.

Em nota, a prefeitura afirmou que novas audiências devem ocorrer nos próximos meses para ouvir a população.

As propostas do município foram lidas em audiências públicas ocorridas entre a semana passada e anteontem.

Nessa última, a Sociedade Amigos da Fonte entregou à Câmara um abaixo-assinado com 300 signatários.

Segundo o presidente da entidade, o médico Carlos Eduardo Galeazzi, o documento traz três pontos fundamentais: pede audiências setoriais nos bairros, a divulgação do estudo de impacto que as mudanças trarão e os planos para amenizar os problemas que possam surgir.

"Não é algo elitista. Não somos contra a verticalização", diz. "Hoje, é possível levantar prédios de até doze andares, mas, pela proposta lida, o céu é o limite."

Segundo o médico, caso a prefeitura apresente estudos de impacto e medidas mitigadoras, os moradores podem concordar com a mudança.

Em fevereiro de 2011, a Sociedade Amigos da Fonte conseguiu barrar na Justiça a mudança no Plano Diretor que liberou prédios altos na avenida Napoleão Selmi Dei.

As alegações foram de que não houve consulta nem estudo de impacto. Na época, a alteração provocou polêmica porque, dias após, uma empresa anunciou um empreendimento com 15 pavimentos.

Em nota, a prefeitura disse que o Plano Diretor está em discussão desde 2010 e que novos debates vão ocorrer quando o projeto for para a Câmara. Além disso, a prefeitura exige, para aprovar empreendimentos, relatórios de impacto sobre adensamento e trânsito, entre outros, e ações para minimizá-los.


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