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Novos cargos na prefeitura são para os próximos 4 anos, diz Dárcy
Prefeita envia projeto à Câmara e prevê 604 vagas na administração
Após a Câmara ter adiado a votação de projeto de lei que cria mais de 600 vagas na administração municipal, a prefeita Dárcy Vera (PSD) chamou uma entrevista coletiva ontem para detalhar a ideia.
Ela informou que as vagas não serão preenchidas imediatamente, mas sim ocupadas ao longo dos próximos quatro anos. O projeto prevê a criação de 560 vagas na saúde e 44 no Daerp (autarquia de água e esgoto).
A Comissão de Justiça do Legislativo ainda não emitiu parecer da proposta, que pode ser colocada em pauta na próxima semana.
Dárcy disse que os números da proposta foram interpretados de "forma equivocada". Segundo o jornal "A Cidade", as vagas representariam R$ 3 milhões por mês.
"Não significa que os aprovados serão contratados de uma só vez. Os cargos serão preenchidos ao longo dos próximos quatro anos ou até depois disso", afirmou a prefeita ontem.
Segundo Dárcy, os cargos na área da saúde serão criados para atender a uma legislação federal que prevê a redução da jornada de trabalho para funcionários do setor.
Hoje, os trabalhadores da rede municipal de saúde de Ribeirão atuam 40 horas semanais --a meta é chegar a 30 horas por semana.
A prefeita também informou que os cargos criados serão destinados para atender a demanda de cinco novas equipes --até o final deste ano-- do PSF (Programa Saúde da Família) e para atuar em duas UPAs (Unidades de Pronto-Atendimento) que deverão ser construídas nos próximos anos.
"Para que possamos receber as verbas de convênios [UPA e PSF] com o governo federal, é necessário que os cargos já estejam criados. É requisito para estabelecer um cronograma a ser cumprido na área da saúde", afirmou.
Segundo Dárcy, os cargos criados vão dar suporte para a implantação de outras 15 equipes de Programa de Saúde da Família em Ribeirão nos próximos quatro anos.
No Daerp serão criados 54 cargos, mas não há previsão para contratação imediata, segundo o superintendente do órgão, Marcelo Galli.
