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Ribeirão

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Peixes agonizam em parque de Ribeirão

Falha em bomba impede oxigenação da lagoa do Roberto de Mello Genaro, localizada na avenida Santa Luzia

Prefeitura diz que vai mandar equipe hoje para o local e promete consertar o equipamento

GUSTAVO STIVALI COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE RIBEIRÃO PRETO

Uma falha na bomba de oxigenação da lagoa do parque Roberto de Mello Genaro, em Ribeirão Preto, ameaça os peixes do local.

O problema ocorre desde a última sexta-feira, quando uma sobrecarga elétrica danificou o equipamento.

A prefeitura não soube informar quantos peixes vivem no parque, localizado na avenida Santa Luzia. No mês passado, uma parte do cardume foi retirada do lago para evitar a superpopulação. Mil mil peixes deixaram o local.

Segundo o relato de funcionários do parque, a bomba funcionava 24 horas por dia e era responsável por fazer circular a água da lagoa.

Um funcionário do local, que pediu para não ser identificado, afirmou ter procurado a Prefeitura de Ribeirão Preto para comunicar os problemas com o aparelho ainda na semana passada.

A Folha esteve no parque Roberto de Mello Genaro no início da tarde de ontem e constatou que, com a falta de oxigênio, as tilápias se aglutinam na beirada da lagoa para tentar respirar.

Quem alertou sobre o problema para a reportagem foi a professora Joana Abraão, que percebeu o agrupamento dos peixes na bordas da lagoa ontem ao passear com o filho no Roberto de Mello Genaro. Ela contou que tentou falar sobre a questão com a prefeitura, mas não conseguiu, já que ontem foi feriado --Dia do Trabalho.

OUTRO LADO

O responsável pela Coordenadoria de Limpeza Urbana de Ribeirão Preto, Osvaldo Braga, afirmou que já tem ciência da falha do aparelho.

De acordo com ele, uma equipe será mandada ao parque ainda hoje para consertar o equipamento.

Braga afirmou que a descarga elétrica registrada na sexta-feira danificou uma válvula do aparelho, que será trocada. "Problemas desse tipo em bombas de oxigenação são comuns."

O coordenador disse ainda que os peixes conseguiriam sobreviver por até dez dias sem a operação da bomba.


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