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Ribeirão

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Rodeio começa, mas PM lista falhas na segurança do evento

Promotoria diz ainda que, sem fiscalização adequada, festas semelhantes 'expõem a vida dos frequentadores'

Ribeirão Rodeo Music começou ontem após dois cancelamentos seguidos devido à falta de alvará

JOÃO ALBERTO PEDRINI DANIELA SANTOS DE RIBEIRÃO PRETO

Apesar da liberação do AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros) para o Ribeirão Rodeo Music, a Polícia Militar e o Ministério Público listaram ontem falhas na segurança no Parque Permanente de Exposições, local que recebe o evento.

Após cancelar duas noites de programação de shows e montaria, o rodeio começou ontem. O cancelamento ocorreu porque as instalações do local não estavam aprovadas pelo Corpo de Bombeiros.

De acordo com o major Cássio Augusto do Amaral, dos bombeiros, o laudo de vistoria apontou falta de saídas de emergência, de sinalizações, de iluminação, de corrimão e de extintores em alguns camarotes.

Já ontem, nova vistoria realizada aprovou as mudanças nas instalações. Também houve atualização da documentação que prorroga o rodeio até segunda-feira.

Além dos problemas previamente encontrados pelo Corpo de Bombeiros, a Polícia Militar também detectou falhas na segurança do parque. Para o coronel Paulo César Gomes, o espaço foi reprovado por estar com alambrados rompidos, muros baixos e com buracos. "A parte interna do parque está ruim e isso foge do nosso controle, já que permite a passagem de drogas e até revólveres."

Segundo ele, as vistorias da PM só foram feitas porque a organização do evento solicitou a presença dos policiais dentro do parque. "Se eles tivessem consertado essas falhas, estaríamos lá dentro. Mas vamos ficar fora."

Para o promotor Naul Felca, os problemas são consequência de um contrato de locação da Coderp (Companhia de Desenvolvimento Econômico) que não garante a segurança do evento por falta de fiscalização da prefeitura.

Segundo ele, eventos como esse deveriam ter brigadistas e seguranças, além de cumprir as exigências da vigilância sanitária. "[A falta desses profissionais] Expõe a vida dos frequentadores."

A Promotoria entrou com uma ação civil pública contra a prefeitura e a Coderp.


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