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Outro lado

Garantimos a segurança do local, diz prefeitura

Presidente da fundação que gerencia o Pedro 2º afirma que vai se adequar a todas as medidas de segurança

DE RIBEIRÃO PRETO

O presidente da Fundação Dom Pedro 2º, Josué de Lima Peixoto, responsável pelo teatro de Ribeirão Preto, diz que o local é seguro mesmo com o AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros) vencido há mais de dois anos.

Como a Folha publicou ontem, o teatro não teve o documento renovado porque os bombeiros exigem que sejam instalados guarda-corpos (barras de proteção) nas muretas dos andares superiores.

"O Pedro 2º é dotado de toda segurança possível. Temos sempre essa preocupação, sobretudo depois do que ocorreu no Sul do país", afirmou, referindo-se ao incêndio na boate Kiss, em Santa Maria, que deixou 241 mortos.

Ele disse que as muretas dos andares superiores têm 0,75 metro de altura, mas o Corpo de Bombeiros exige uma medida mínima de 1,05 metro --diferença de 30 centímetros. O impasse pode ser solucionado com a inserção dos guarda-corpos.

Ressalta, porém, que para promover a adequação exigida pelos bombeiros é preciso pedir autorização para o Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico). O teatro é tombado pelo órgão desde 1982.

"Não temos autonomia para fazer qualquer interferência no prédio, que é um patrimônio histórico. É um procedimento muito complexo. Precisamos desenvolver um sistema de mudança que não agrida e não interfira nas suas características", disse.

Ele confirmou, porém, que, até hoje, mesmo dois anos após o AVCB ter vencido, ainda não há um projeto pronto para ser apresentado ao conselho estadual. "Vamos apresentar [o projeto] em breve. Temos a boa vontade em seguir todas as orientações dos bombeiros."

Ele informou que todos os eventos programados para o teatro (cinco, até o final deste mês) estão confirmados.

Sobre o inquérito do Ministério Público, disse que vai aguardar a notificação para avaliar se mais alguma outra providência será tomada, além da não venda de cadeiras próximas as muretas.


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