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Ribeirão

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Acidentes de trânsito crescem na cidade e caem nas estradas

Nas ruas de Ribeirão Preto, o aumento é de 5,12%, enquanto nas rodovias da região, a queda é de 4,18%

Apesar do aumento no total de acidentes, houve redução de mortes, o que pode ter relação com a Lei Seca

DANIELA SANTOS DE RIBEIRÃO PRETO

Ao menos cinco acidentes de trânsito são registrados diariamente em ruas e avenidas de Ribeirão Preto, segundo balanço do Corpo de Bombeiros referente aos quatro primeiros meses deste ano.

O crescimento na área urbana da cidade -de 5,12% em relação a igual período de 2012 (veja quadro ao lado)- destoa da queda de acidentes nas estradas da região.

De acordo com a Polícia Rodoviária, os dados caíram 4,18% -de 886 em 2012 para 849 neste ano.

Nas ruas de Ribeirão, o problema maior é em relação aos acidentes de carros, que cresceram de 246 para 270 -9,75%.

Apesar da variação no número de acidentes na cidade e nas rodovias, as mortes no trânsito diminuíram no primeiro trimestre -de 14, em 2012, para 11.

Para José Bernardes Felex, especialista em transportes e professor da USP São Carlos, o endurecimento da Lei Seca justifica a redução de mortes no trânsito. A lei estipula multa de R$ 1.915,40 e suspensão da carteira de habilitação por até um ano para pessoas que estiverem com 0,05 miligrama de álcool por litro de ar.

"Sem o efeito do álcool, diminuem os riscos na direção dos veículos", afirma Felex. Sobre a alta no número de acidentes, ele credita os dados ao aumento da frota de veículos nas cidades.

Segundo o tenente-coronel do Corpo de Bombeiros Jovelino Barbosa Lima Filho, não dá para associar o número de acidentes ao de mortes porque cada acidente tem uma cena, uma gravidade.

Ele também não faz ligação entre a redução de morte e a maior fiscalização da Lei Seca. "Se há melhora na engenharia do trânsito, o número de acidentes cai. Se a economia melhora, as pessoas fazem mais manutenção nos veículos", afirma.

PONTOS VISADOS

Segundo os bombeiros, o cruzamento das avenidas Saudade e Francisco Junqueira, da Brasil com a Mogiana e a esquina das ruas Américo Brasiliense com Amador Bueno são alguns dos pontos que pedem mais atenção dos motoristas. Outro trecho preocupante é a avenida Maurílio Biagi e a rua Coronel Américo Batista.


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