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Ribeirão

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Prefeitura vai vistoriar rodeios clandestinos

Fiscalização irá às propriedades no Candido Portinari e no Maria Casagrande, onde vizinhos afirmam haver montarias

Ontem, marceneiro foi morto em evento que tem permissão para realizar montarias, de acordo com a prefeitura

DANIELA SANTOS DE RIBEIRÃO PRETO

Vizinhos de duas áreas no Jardim Maria Casagrande Lopes, na periferia de Ribeirão Preto, e na estrada Piripau, na zona rural, afirmam que rodeios clandestinos são realizados nesses locais.

Os moradores disseram à Folha que há maus-tratos aos animais e pouca estrutura de segurança aos frequentadores dos estabelecimentos.

Ontem de madrugada, um marceneiro de 40 anos morreu baleado por dois motociclistas no estacionamento de um terceiro rodeio, o Rio Pardo, que fica no Jardim Porto Seguro, na zona leste, e está

com a situação regularizada, segundo a prefeitura.

O chefe da Fiscalização-Geral, Osvaldo Braga, disse, no entanto, que o local passará por nova vistoria hoje.

O rodeio, ainda de acordo com Braga, tem licença emitida pela Secretaria de Estado da Agricultura, gados reconhecidos e AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros) liberado há pelo menos um ano e meio.

Em fevereiro de 2011, o Rio Pardo foi lacrado durante operação da Promotoria por não ter autorização, na época, para realizar o evento.

Já os rodeios da estrada Piripau e do Maria Casagrande não têm registros de atuação, de acordo com Braga. A fiscalização informou que também vai vistoriar os locais.

Segundo vizinhos, o rodeio do Piripau, no bairro Candido Portinari, é realizado nos fundos de um bar. Os moradores afirmaram à reportagem que no último domingo houve montarias no local. Representante da propriedade nega.

O dono dos bois, José Rubens de Medeiros, 50, disse que não realiza as atividades desde a operação do Ministério Público, em 2011.

MAUS-TRATOS

Do outro lado da cidade, no Jardim Maria Casagrande Lopes, vizinhos apontaram outra arena em funcionamento. Eles disseram que os eventos no local são realizados há mais de três anos aos domingos durante à tarde.

Uma moradora da região, que preferiu não se identificar, afirmou que já presenciou animais sendo maltratados. "Até chorei uma vez que vi um bezerrinho sendo arrastado pelo pescoço", disse.

Os dois locais visitados ontem pela Folha estão com as instalações danificadas.


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