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Áreas do parque de exposições de Franca são tombadas pela prefeitura

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE RIBEIRÃO PRETO

O Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico) de Franca tombou 16 áreas do Parque de Exposições Fernando Costa.

O local foi inaugurado em 1953, tem construções em estilo neocolonial e é um dos primeiros pontos de exposições agropecuárias do Estado.

As áreas tombadas incluem pavilhões para animais, auditório, a casa do zelador, o lago artificial, a fonte e até o bambuzal.

O parque de exposições começou a ser construído em 1943, quando Fernando Costa era interventor federal em São Paulo. O projeto arquitetônico é do arquiteto e engenheiro Hernani do Val Penteado, responsável pelo aeroporto de Congonhas.

Penteado elaborou outros dois recintos batizados com o nome de Fernando Costa: o Parque da Água Branca, em São Paulo, e o recinto de exposições de Uberaba (MG).

O secretário de Desenvolvimento de Franca, Carlos Arantes Corrêa, diz que o tombamento é importante porque vai guardar as características de um parque que é um marco para a cidade.

ESTUDAR A HISTÓRIA

Segundo a diretora do arquivo histórico do município e presidente do conselho, Graziela Alves Corrêa, o tombamento impede as alterações das características arquitetônicas do parque. "Para construirmos um futuro sustentável, é necessário estudar a história de Franca."

A medida, entretanto, não impede adequações, como mudanças que permitam a acessibilidade dos visitantes.

O recinto de exposições, de dez hectares, foi responsável por levar o progresso para a região. O aposentado Ismair Jacinto, 86, é filho de Continentino Jacinto da Silva, então presidente do Sindicato Rural de Franca. Ele foi o doador da propriedade onde foi implantado o parque.

Ismair conta que o pai pediu a Fernando Costa a construção do recinto. Mais tarde, conseguiu do então governador Jânio Quadros 200 tambores de asfalto para cobrir as ruas até o local.


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