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Estrutura provoca queixas de alunos do campus 2 da USP

Eles reivindicam melhorias, sobretudo nos ônibus; presidente do conselho admite terceirizar o transporte

Localizado a 4,5 km do campus central, o local é carente de posto de saúde, moradia, caixa eletrônico e xerox

LUIS FERNANDO WILTEMBURG ENVIADO ESPECIAL A SÃO CARLOS

Por trás das belas áreas verdes do campus 2 da USP (Universidade de São Paulo) São Carlos, inaugurado em 2005, estudantes reclamam da falta de estrutura oferecida à comunidade.

Uma carta aberta assinada por entidades representativas de alunos se queixa da falta de serviços. Entre eles estão a falta de unidade básica de saúde, prefeitura do campus, caixa eletrônico, serviço de graduação, moradia, papelaria e xerox.

O fato de a biblioteca e o restaurante universitário não terem expediente noturno também são citados no texto.

A segunda unidade fica no bairro Santa Angelina, a cerca de 4,5 quilômetros da primeira, no centro. A região tem característica residencial e por isso não atrai estudantes, segundo eles mesmos.

Como parte dos estudantes tem aulas nos dois lugares, a própria USP custeia o serviço de transporte coletivo entre os campi.

Túlio Queijo e Felipe Schmidt, diretores do Caaso (Centro Acadêmico Armando de Salles Oliveira), uma das entidades que assinam a carta aberta, dizem que a falta de estrutura torna os universitários dependentes do serviço de ônibus oferecido pela universidade.

POUCOS ÔNIBUS

O transporte coletivo, aliás, é a principal preocupação na carta aberta publicada em abril. De acordo com ela, há superlotação em horários de pico, intervalos muito longos entre os horários e poucos veículos circulando. Eles temem que a solução adotada seja a terceirização.

"O transporte foi um direito adquirido pelos alunos e tem de ser garantido a eles e com qualidade", diz Queijo.

Outros alunos da USP afirmam que o serviço é bom, apesar dos poucos horários. É o caso do estudante de engenharia aeronáutica Rafael Henrique, 18. Ele não vê problemas no transporte, a não ser a falta de ônibus à noite.

Colega de turma, Priscilla Sayuri Takiy da Silva, 17, reclama da ausência do autoatendimento bancário. "Tem de ir ao centro", diz.

Presidente do conselho da USP São Carlos, José Carlos Maldonado promete melhorias nos serviços e admite que a integração com o sistema municipal de transporte coletivo pode ser adotada.


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