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Ribeirão

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Após dia de protestos, Ribeirão e Franca terão novas manifestações

Ontem, em Restinga, trabalhadores sem terra bloquearam a Candido Portinari de manhã

Franca, que teve ato de professores ontem, terá nova passeata hoje; grupo de Ribeirão também se mobiliza

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE RIBEIRÃO PRETO

Após um dia de protestos ontem, inclusive com o fechamento de uma rodovia, a região de Ribeirão Preto volta a ter manifestações hoje.

A principal delas deve ocorrer em Ribeirão, onde o MPL (Movimento Passe Livre) se reúne a partir das 17h, em frente à esplanada do Theatro Pedro 2º. O grupo pede a redução da tarifa para R$ 2,60 e não concorda com a queda da passagem para R$ 2,80, anunciada ontem pela prefeita Dárcy Vera (PSD).

Já em Franca, o Movimento Fora São José promete manifestação durante todo o dia de hoje, a partir das 9h, para pressionar os vereadores a aprovar a CEI (Comissão Especial de Estudos) sobre o transporte na cidade.

Ontem, a rodovia Candido Portinari foi fechada por três horas, em Restinga. Cerca de cem assentados ligados a movimentos pela reforma agrária bloquearam as duas pistas da estrada, no km 379.

Eles pediram, sobretudo, a renegociação de dívidas e a liberação de créditos para produção e habitação.

A manifestação começou com o fechamento da pista sul da rodovia, no sentido Franca-Ribeirão, às 9h50. Meia hora depois, o tráfego foi impedido na pista norte.

Segundo a assessoria de imprensa da concessionária Autovias, não houve congestionamento.

As vias só foram liberadas cerca de três horas depois, com a promessa de que representantes dos governos estadual e federal receberão uma comissão de assentados.

EDUCAÇÃO EM FRANCA

Também ontem pela manhã, os professores da rede municipal de ensino de Franca fizeram passeata do centro da cidade até a Secretaria de Educação e, depois, até a prefeitura. Cerca de 250 professores protestaram contra o governo do prefeito Alexandre Ferreira (PSDB).

Segundo a professora de ensino infantil Isilda Silva, 57, a passeata para protocolar a pauta na administração foi uma forma de evidenciar o descontentamento com a demora na negociação.

A categoria pede um plano de carreira no magistério, a contratação de cuidadores para crianças deficientes e desvinculação da Educação das demais secretarias.

Isilda disse que, há oito anos, os professores tentam aumentar seus salários com melhor aproveitamento do Fundeb (Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica), mas não conseguem.

"A prefeitura diz que, se aumentar nossos salários, vai ter de dar também aos outros servidores. Por isso, o pedido de desvinculação", afirma.

A prefeitura informou, pela assessoria, que vai receber uma comissão de professores ainda nesta semana.


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