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Ribeirão

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Prefeitura entrega dados de 2011 de empresas de ônibus

Vereadores reclamaram de planilha desatualizada e dizem que isso inviabiliza a análise do Legislativo

Governo não fala sobre desatualização; relatório mostra erro cometido em contrato e em edital

VENCESLAU BORLINA FILHO DE RIBEIRÃO PRETO

As planilhas enviadas pela Prefeitura de Ribeirão Preto aos vereadores com os custos de operação e manutenção do consórcio Pró-Urbano, concessionário do serviço de transporte coletivo, não estão atualizadas.

Os valores informados nos documentos são referentes a julho de 2011, quando foi publicado o edital da licitação que escolheria em maio do ano seguinte o consórcio formado pela Turb, Rápido D'Oeste, Sertran e Transcorp.

Vereadores ouvidos pela Folha afirmaram ser inadmissível essa condição porque o objetivo das planilhas é identificar os custos reais para só então decidir pela isenção ou não do pagamento do ISS pelas empresas.

A proposta de isentar o Pró-Urbano foi feita pela prefeita Dárcy Vera (PSD) após protestos que levaram 30 mil pessoas às ruas em Ribeirão. O objetivo é reduzir o preço das passagens para R$ 2,75, mas os manifestantes reivindicam R$ 2,60.

O vereador Marcos André Papa (PV) afirmou que vai solicitar à prefeitura que os custos das empresas sejam atualizados. "Queremos saber da concessionária se é possível impedir a renúncia do ISS."

Ele também criticou a forma como a prefeitura entregou os documentos ao Legislativo. "Nenhum vereador da oposição foi convidado para receber as planilhas. Por sorte, temos confiança nos outros vereadores, que nos encaminharam cópias", disse.

Para o vereador Jorge Parada (PT), não tem lógica a prefeitura encaminhar dados desatualizados à Câmara.

SEM ISENÇÃO

"Queremos estudar o contrato com valores atualizados para saber o que está embutido na tarifa atual", disse.

O vereador Ricardo Silva (PDT) criticou a proposta de isenção do ISS às empresas. "A prefeitura não pode perder esses R$ 2,1 milhões em ISS. É muito importante que mantenha a receita", disse.

Nos documentos enviados pela prefeitura aos vereadores, também foi evidenciado um erro cometido duas vezes --uma no edital e outra no contrato de concessão.

Segundo os documentos, o primeiro reajuste do contrato vigente deveria ocorrer em julho de 2012. Porém, só em novembro de 2012 é que a prefeitura corrigiu o erro, transferindo o primeiro reajuste para julho de 2014.


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