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Ribeirão

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UFSCar defende federalização do hospital-escola da cidade

Posição foi dada em manifesto depois de o prefeito de São Carlos defender municipalização da instituição

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE RIBEIRÃO PRETO

O conselho universitário da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos) defendeu anteontem a federalização do hospital-escola da cidade e a regularização de repasses do município para a instituição.

O manifesto é uma resposta à proposta do prefeito Paulo Altomani (PSDB), que quer municipalizar a gestão do hospital e construir um AME (Ambulatório Médico de Especialidades).

O reitor da universidade e presidente do conselho, Targino de Araújo Filho, diz que o prefeito está politizando "de uma forma extrema" a instalação do ambulatório no HE. "Eu acho que ele quer colocar o carimbo dele no hospital", afirma.

A instalação de AMEs é uma estratégia do governo de SP para ampliação da saúde estadual. Altomani é do mesmo partido do governador Geraldo Alckmin (PSDB).

No último sábado, Altomani divulgou uma entrevista feita por sua própria assessoria na qual defende a municipalização do hospital.

Atualmente, é gerido pela Oscip (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) Sahudes. O tucano é contra o aditamento do contrato, feito no fim da gestão passada, prorrogando o contrato por mais três anos, a um custo de R$ 1.129.140,50 por mês.

Na carta, além de rejeitar o AME no local, o conselho universitário pede que a prefeitura regularize os repasses para o hospital e formalize pedido de aumento de subsídios federais à instituição.

"Com o AME, o hospital perde uma função, já que deixaria de atender alta complexidade, e cerca de 200 leitos", diz o reitor. Ele afirma, ainda, que há intransigência do prefeito, que não abre diálogo com comissão formada pela UFSCar para debater o assunto, e que a medida vai afastar de vez alunos de medicina.

Na semana passada, já houve ameaças de fechamento do hospital.

Procurado por meio de sua assessoria de imprensa, o prefeito não falou.


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