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Ribeirão

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Atraso em obra no calçadão gera impasse

Governo municipal de Ribeirão diz que reforma no centro teve paralisação e notifica construtura; empresa nega

A pouco mais de dois meses do Natal, comerciantes da região dizem que já contabilizam prejuízos

DE RIBEIRÃO PRETO

Após críticas de comerciantes do centro de Ribeirão Preto e da população que passa pela região, a prefeitura notificou ontem a construtora responsável pela revitalização do calçadão.

Segundo a administração municipal, as obras no local chegaram a parar, o que compromete o cumprimento do cronograma --conclusão prevista para novembro de 2014. A construtora Tecla nega, porém, a paralisação.

De acordo com o engenheiro Flávio Lintz, da Tecla, houve apenas uma lentidão na execução da obra com a quebra de concreto do piso.

"Encontramos alguns tubos e outras interferências em posicionamentos que não foram verificados no projeto inicial. O trecho foi escavado e ficamos aguardando as definições", disse Lintz.

Ainda segundo ele, várias reuniões foram realizadas para identificar o procedimento a ser adotado no local para minimizar os impactos com as novas escavações e o comércio local.

Enquanto o problema não é resolvido, o comércio diz já contabilizar prejuízos, principalmente pela proximidade do Natal. As lojas mais afetadas estão na rua General Osório entre a Visconde de Inhaúma e a Barão do Amazonas, de acordo com a Acirp (Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto).

Segundo o comerciante Paulo Muller, 52, a obra em si já espanta a clientela, que desvia da calçada. "As minhas vendas caíram 10%. Falta planejamento e há descaso por parte do poder público", afirmou ele ontem.

Para Muller, as obras deveriam ser realizadas em turnos diferenciados para que o comércio da região do calçadão não fosse prejudicado.

A Acirp informou que tenta marcar uma reunião com a prefeitura há alguns dias para que os comerciantes afetados sejam reposicionados sobre o prazo de duração da reforma, com a elaboração de um novo cronograma.

SOLUÇÃO

Para compensar o atraso, Lintz disse que além dos dez funcionários contratados inicialmente para achar parte dos problemas, serão contratados mais trabalhadores.

Ontem, ele disse que 12 funcionários atuavam no calçadão. Para hoje, três novos trabalhadores devem iniciar as atividades, e até sexta-feira, haverá um total de 20.

De acordo com a prefeitura, a obra no calçadão está orçada em R$ 8 milhões e prevê intervenções em uma área de 12.600 m². A etapa inclui a colocação de piso decorativo, reforço na iluminação, ligações elétricas e retirada de postes, por exemplo.


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