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Ribeirão

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Região tem baixo índice de investimento público

Ribeirão, Araraquara e São Carlos têm classificação inferior, diz estudo

Pouco investimento afeta qualidade de vida; Ribeirão, por exemplo, sofre com falta de água e buracos nas ruas

FELIPE AMORIM DE RIBEIRÃO PRETO

Três das quatro maiores cidades da região têm um baixo nível de investimentos públicos feitos pela própria prefeitura, segundo estudo da Firjan (Federação das Indústrias do Estado do RJ).

Maior cidade da região, Ribeirão Preto é a última colocada do grupo e ocupa a 341ª posição no ranking do Estado. Araraquara (329ª) e São Carlos (297ª) aparecem melhor colocadas, mas ainda figuram no mesmo patamar que Ribeirão, com conceito C (gestão em dificuldade), por receberem notas que vão de 0,4 a 0,6 numa escala até 1. A avaliação vai de A (gestão de Excelência) a D (crítica).

Apesar da má avaliação no nível de investimento, Ribeirão e São Carlos receberam nota B (boa gestão) na avaliação geral sobre a administração fiscal do município. Araraquara repetiu o C. Entre as quatro maiores, apenas Franca recebeu conceito B para os investimentos públicos e também na gestão fiscal.

A pesquisa, divulgada na semana passada, avaliou a situação fiscal do ano de 2011 em 5.164 municípios --96% da população brasileira. Grandes capitais, como Salvador (conceito D) e Fortaleza (C) também foram mal avaliadas nos investimentos.

O pesquisador da Firjan Jonathas Goulart afirma que o investimento municipal é propulsor do desenvolvimento econômico regional, pois possibilita a atuação das empresas. Tem ainda, diz ele, ligação direta com a qualidade de vida da população.

O governo Dárcy Vera (PSD), em Ribeirão Preto, tem enfrentado dificuldades financeiras para realizar investimentos importantes, como as ações de urbanização e remoção de favelas e a pavimentação das ruas. Responsável pela gestão da água na cidade, a prefeitura peca ainda no abastecimento à população (leia texto à página C3).

Por meio de nota, a prefeitura afirmou que a metodologia da Firjan não considera os investimentos feitos pelo Estado, pela União e iniciativa privada (leia nesta pág.).

Na avaliação da Acirp (Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto), faltam investimentos na cidade em infraestrutura para atender a população e dar suporte à atividade das empresas. "O orçamento público está concentrado no pagamento de salários, encargos e juros da dívida", diz em nota.

Em São Paulo, 65,8% dos 629 municípios analisados pela Firjan receberam nota C ou D --ante 59,1% no país.


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