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IPA mira público carente para atendimento

Serviço de psicologia foi montado por grupo de profissionais reunidos por empresário

DE RIBEIRÃO PRETO

Após perceber a carência de atendimento em saúde mental à população de baixa renda, uma equipe de 20 psicólogos se juntou para formar o IPA (Instituto de Psicologia Avançada), em Ribeirão Preto, que começou a funcionar há uma semana.

Idealizado pelo empresário e psicólogo recém-formado Carlos Eduardo Lopes, 52, o projeto inicial era comprar um ônibus e adaptá-lo para consultório móvel. O veículo percorreria bairros da periferia semanalmente para atendimento a pessoas pobres.

No entanto, o psicólogo foi surpreendido com o número de profissionais interessados em trabalhar no projeto e de pessoas dispostas a fazer doações para o instituto. Lopes montou o centro em um imóvel de dois andares, no bairro Alto da Boa Vista.

"Nós queremos ajudar a população. Nossa intenção é fazer um trabalho social para a cidade e até abranger os municípios vizinhos. É um projeto muito grande e por isso houve a adesão de tantos profissionais", disse Lara Pereira de Luca, 41, uma das psicólogas da equipe.

A inauguração do IPA, no sábado (13), contou com a participação da ex-senadora Marina Silva (PSB).

O preço das consultas será definido com base na situação socioeconômica do paciente, e o valor máximo é de R$ 150, segundo Lopes. Os descontos podem chegar a 100% e o paciente pode ser contemplado com subsídio do transporte ao local.

"O ideal é que a consulta seja paga. O ato do pagamento ajuda na autoestima do paciente, para a determinação de uma relação profissional, porque o tratamento psicológico depende da atuação dos dois lados", disse ele.

O investimento inicial para a construção do instituto foi de cerca de R$ 700 mil. A capacidade de atendimento é de 50 pessoas. O centro irá prestar terapia individual e em grupo, além de desenvolver pesquisas para melhoria da qualidade de vida de grupos profissionais.

Entre eles estarão obesos, tabagistas, alcoólatras, ansiosos. "Em alguns casos, o tratamento coletivo se mostra mais eficiente", disse.


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