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Foco

Sorveteria tradicional de Ribeirão inicia expansão

ISABELA PALHARES DE RIBEIRÃO PRETO

Entre uma colher e outra que entrega aos clientes para eles experimentarem os 40 sabores de sorvete, Geraldo Caramori conta sobre a expansão de uma das mais tradicionais sorveterias de Ribeirão Preto: a sua.

Há 38 anos servindo no mesmo endereço, no bairro dos Campos Elíseos, a Sorveteria do Geraldo acaba de abrir uma nova unidade, a pedido dos próprios clientes, no Jardim Independência, próximo ao aeroporto. Inaugurada há pouco mais de um mês, ele comemora as filas já formadas aos domingos.

Aos 76 anos, Caramori comanda as duas cozinhas que vendem em média cem quilos de sorvete artesanal por dia. Eles são preparados todas as manhãs. Como são feitos com frutas frescas e sem conservantes, o que sobra é dispensado ao final do dia.

"Trabalho das 6h às 23h na preparação dos sorvetes, faço frente no balcão, no caixa. E o melhor, converso com os fregueses que, hoje, já se tornaram parte da família", diz.

"As crianças que vinham todo final de semana comprar sorvete quando eu comecei, hoje trazem seus filhos."

ATÉ COM DIABETES

O aposentado Antônio Carlos Rodrigues de Almeida, 62, mesmo com restrição médica por conta do diabetes não resistiu e optou por um sorvete de nata --segundo ele, com menos açúcar.

"O sorvete é sempre uma delícia", diz Almeida. "Meus preferidos são o de abacaxi e o de limão e continuam com o mesmo sabor que tinham quando eu era criança."

Caramori tem dificuldade em eleger seu favorito, mas conta que os sabores que fazem mais sucesso são aqueles que produzia desde o início, como os de ameixa, coco e milho verde.

Também destaca os mais refrescantes, como o de melancia, limão e laranja, feitos com as frutas frescas.

"Nós perguntamos muito para os clientes se eles gostaram do sorvete, se está bom", afirma. "Todos os dias eu espero fazer um sorvete ainda melhor", diz Caramori.

No projeto de expansão do negócio estão mais unidades nos próximos dois anos, sob o comando da família. Ele descarta a possibilidade de franquear a sorveteria.

MANTER A QUALIDADE

"Nós queremos ir devagar, nossa maior preocupação é com a qualidade do sorvete", diz o advogado Renato Caramori, 48, o filho mais velho --o irmão é médico. "É difícil fazê-lo em larga escala." Renato ajuda o pai na administração das unidades.

A família também pretende montar uma unidade na zona sul de Ribeirão Preto, com combinações elaboradas e ingredientes importados.

"É um mercado que tem se mostrado promissor", afirma Renato. "As pessoas cada vez mais querem experimentar sabores e ingredientes diferentes, como chocolates de outros países."


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