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Alunos da USP São Carlos põem fim a greve e desocupam prédio

Acordo com dirigentes da universidade definiu término do ato

DE RIBEIRÃO PRETO

Os estudantes da USP São Carlos decidiram ontem desocupar o prédio da prefeitura do campus, invadido há 15 dias, e também encerraram a greve deflagrada na universidade. A invasão ocorreu no contexto de outros protestos nos campi da USP que pedem eleições diretas para reitor.

Em São Carlos, a desocupação do prédio foi definida após dirigentes da USP assinarem um termo de compromisso para atender as reivindicações dos alunos sobre questões locais do campus.

Para o diretor do Caaso (Centro Acadêmico Armando de Salles Oliveira), Felipe Magnus Carvalho Schmidt, a negociação foi considerada uma conquista, por abrir um canal de comunicação com a direção do campus. "Tínhamos essas reivindicações desde 2011", disse Schmidt.

Entre as solicitações está a liberação para o Caaso continuar funcionando como lanchonete e, consequentemente, como meio de financiamento da entidade.

Os estudantes pedem ainda a não terceirização do transporte entre os dois campi no município e a liberação para os alunos realizarem eventos sociais e festas dentro do campus.

Nesses dois pontos, os diretores do campus de São Carlos se comprometeram a levar a discussão para as instâncias superiores da USP.

A desocupação foi feita sem a necessidade de a USP utilizar uma decisão da Justiça de reintegração de posse, concedida no mês passado.

Segundo Carlos Ferreira Martins, diretor do IAU (Instituto de Arquitetura e Urbanismo) e um dos signatários do compromisso com os alunos, o desfecho da negociação demonstra "a maturidade da comunidade universitária da USP de São Carlos".

"Conseguimos chegar a uma solução negociada de forma transparente e democrática, sem a necessidade da força policial", afirmou ele.


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