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Pai distribui panfletos do filho pelo município
DE RIBEIRÃO PRETOO pai do garoto, Arthur Paes, disse ter ficado surpreso com o pedido de prisão temporária. O promotor de eventos afirmou que não tem por que desconfiar do casal, pois o relacionamento deles com a criança é "bom".
"Meu filho nunca disse nada, nunca reclamou. Aparentemente, eles tinham um bom relacionamento. Mas eu não convivia com eles, venho a Ribeirão a cada 15 dias para ver o Joaquim", disse Paes, que mora em São Paulo.
Visivelmente cansado, Paes alimentava a esperança de encontrar o filho entregando panfletos com a foto de Joaquim e contatos da família.
"Não tenho ideia do que pode ter acontecido, nem quero pensar nisso. Eu não desconfio de nada nesse momento, só quero encontrá-lo", disse o produtor de eventos. Ele afirmou que percorreu toda a cidade de Ribeirão durante a madrugada em busca do menino.
Joaquim foi diagnosticado com diabetes há cerca de um mês e era medicado com doses de insulina diariamente. "Eu ligo todos os dias de manhã para ele, depois que ele toma a insulina", afirmou.
Na segunda-feira, Joaquim foi ao médico, que alterou o horário de sua medicação das 6h para as 7h para evitar acordá-lo. Ele estava assustado com as injeções para a aplicação de insulina.