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Enterro é marcado por comoção e pedido de justiça

DA ENVIADA A SÃO JOAQUIM DA BARRA

Solidariedade, apoio e revolta. Esses foram alguns dos motivos que levaram cerca de 500 pessoas a acompanhar o enterro do menino Joaquim Ponte Marques, 3, ontem à tarde, no cemitério municipal de São Joaquim da Barra.

O velório, que começou às 10h45 --estava previsto para iniciar à 0h-- teve um esquema de segurança com filas para que todos pudessem se despedir do garoto.

A mãe, Natália Mingoni Ponte, e o padrasto, Guilherme Raymo Longo, não tiveram autorização da Justiça para acompanhar o velório e o enterro --estão presos desde anteontem.

"Os avôs estão sofrendo muito com todas essas suspeitas", disse a dona de casa Liliana Santos, 44, que levou rosas brancas.

A solidariedade com o pai do menino, o promotor de eventos Artur Paes, motivou a dona de casa Rosana Santos, 34, a esperar quase uma hora na fila com o filho de dez meses no colo.

No enterro, Joaquim foi aplaudido, enquanto Paes ficou próximo ao caixão e sussurrou uma oração.

A avó materna, Maria Cristina Mingoni Ponte, segurou uma foto de Joaquim durante o enterro e, emocionada, pedia que "Deus acolhesse seu anjinho".

Em um momento, uma mulher que participava do enterro gritou por justiça e foi acompanhada pelos presentes.

Tia e madrinha de batismo de Natália, Oleide Mingoni da Silva, 76, não foi ao enterro para cuidar do filho dela, de quatro meses.

Ela disse que a sobrinha pode ter sofrido ameaças. "Pode ser que ele a tenha ameaçado. Ela não media esforços pelos filhos e ainda estava muito abalada por ter descoberto que o Joaquim estava com diabetes", afirmou a tia.


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