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Ribeirão

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Crise prejudica conservação de ruas e praças

Buracos em vias, praças sujas, calçadas quebradas e lixo espalhado se tornam comuns em bairros de Ribeirão

Prefeitura está sem empresa terceirizada para tapar buracos, mas afirma fazer varrição em sistema de rodízio

ISABELA PALHARES DE RIBEIRÃO PRETO

Buracos em quase todas as vias, falta de manutenção em praças, jardins e calçadas, lixo acumulado em locais públicos. A falta de conservação se espalha por Ribeirão e expõe a crítica situação financeira vivida pela prefeitura.

A Folha percorreu cinco bairros da cidade entre anteontem e ontem e identificou buracos, praças inutilizáveis por conta de entulho, lixo, mato alto e calçadas quebradas.

O bairro Ipiranga, na zona norte, é um exemplo do conjunto de problemas. Somente na rua Tapajós, a reportagem identificou três locais com grande acúmulo de lixo e mato alto.

No cruzamento com a rua São Francisco e, mais à frente, com a rua Américo Batista, duas praças evidenciam a falta de manutenção e limpeza. Parecem abandonadas.

No cruzamento com a avenida Rio Pardo, além do lixo e mato alto, as calçadas estão quebradas e impedem a passagem de pedestres.

"É buraco, entulho e mato para todo lado. Mas não é exclusividade do bairro", afirmou a dona de casa Leonice Irene Evangelista, 45.

A prefeitura informou estar sem contrato para prestação do serviço de tapa-buracos há um ano, mas diz que a limpeza é feita em sistema de rodízio nos bairros e diariamente, na região central.

A crise da prefeitura fez a administração enviar projeto à Câmara que autoriza a venda de sete áreas, avaliadas em R$ 24 milhões, para fazer caixa e conseguir investir.

Por causa dos problemas nas vias, na rua General Euclides Figueiredo, no bairro Quintino Facci 2, os próprios moradores improvisaram sinalização com pedaços de madeira para um buraco que se formou no local.

No dia 7, a motociclista Aiana Dias, 25, morreu ao passar por um buraco na avenida Francisco Junqueira, na região central. O buraco, que estava sem sinalização, tinha um metro de diâmetro por 15 centímetros de profundidade.

O problema se repete na Vila Tibério, no Campos Elíseos e no José Sampaio. O bancário Márcio Bergamasco, 56, disse ter sido surpreendido no último sábado pela cratera de 50 m de extensão que se formou em frente à sua casa, na rua Elídio Vieira de Souza, no José Sampaio.

PRAÇAS

Presidente de uma CEE (Comissão Especial de Estudos) sobre praças públicas na Câmara, o vereador Rodrigo Simões (PP) disse que, das 280 praças do município, a maioria, especialmente as que ficam fora do centro, tem manutenção precária.

A comissão, formada em abril, tem como objetivo encontrar soluções para a recuperação das praças.


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