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Ribeirão

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Em depoimento, mãe de Joaquim apresenta 'novos elementos'

Pescador diz ter visto homem jogar algo no Pardo no dia do desaparecimento do garoto

DE RIBEIRÃO PRETO

Mãe do garoto Joaquim Ponte Marques, 3, a psicóloga Natália Mingoni Ponte, 29, presa desde o último domingo, apresentou novos elementos em depoimento ontem, segundo a Polícia Civil.

Ela afirmou que o marido, Guilherme Raymo Longo, 28, também preso, esqueceu de aplicar insulina em Joaquim em 26 de outubro --o garoto era diabético.

A informação é do advogado Alexandre Durante, que representa o pai de Joaquim, Artur Paes, e que teve acesso ao conteúdo do depoimento.

O delegado Paulo Henrique Martins de Castro disse apenas que a manutenção da prisão temporária de Natália é importante porque ela está "se lembrando" de detalhes.

Para Durante, os depoimentos da mãe e do padrasto são marcados por contradições. "[O casal] Não está colaborando em nada, e a credibilidade cai a cada novo depoimento", afirmou.

Por isso, segundo ele, Natália e Longo têm advogados diferentes. "O inquérito policial possui teses de defesa conflitantes", disse.

Por causa das contradições, a polícia deve fazer nos próximos dias duas reconstituições da morte de Joaquim --uma com a versão de Natália e outra, com a de Longo.

No depoimento ontem, Natália voltou a relatar à polícia que sofria ameaças do marido. Procurado, o advogado dela, Cássio Ferreira, não quis comentar o depoimento.

O delegado ouviu ainda o depoimento do pescador Anderson Paiva, que disse ter visto um homem jogar algo no rio Pardo na madrugada em que Joaquim sumiu. O corpo foi achado no rio.

Ele pedirá imagens à concessionária Autovias, que disse que suas câmeras não têm visão noturna --só seria possível ver as luzes dos carros.


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