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Ribeirão

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Sem segurança, Araraquara inicia voos no próximo mês

Moradores da região invadem aeroporto e passam pela pista dos aviões

Voos da Azul começam a operar no dia 16 de dezembro; segurança local não intimida os moradores dos bairros

FELIPE AMORIM DE RIBEIRÃO PRETO

A 16 dias de começar a operar voos comerciais, o aeroporto Bartolomeu de Gusmão, de Araraquara, ainda não oferece a segurança necessária para os passageiros durante os pousos e as decolagens das aeronaves.

Isso porque os moradores dos bairros vizinhos derrubaram parte de um muro e cortaram o alambrado que cerca o aeroporto para atravessar de um local para o outro usando a pista dos aviões.

A reportagem da Folha esteve ontem no aeroporto e constatou os problemas. Um segurança, posicionado próximo à pista, não chega a intimidar os moradores, que passam à pé ou de bicicleta.

A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) confirmou ontem que a empresa aérea Azul tem autorização para iniciar os voos. A previsão da empresa é começar as operações no próximo dia 12.

A Azul pretende operar quatro voos diários ligando a cidade ao aeroporto de Viracopos, em Campinas. Em outubro, o aeroporto recebeu, em média, 26 voos executivos diários, como jatinhos fretados e aviões do aeroclube.

O Daesp (Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo), responsável pela operação do aeroporto, informou em nota que realiza os reparos sempre que são identificados e que denuncia à polícia.

CAMPANHA

A Prefeitura de Araraquara lançou uma campanha educativa nos bairros da região. Na noite de ontem, estava prevista a primeira de três reuniões em escolas dos bairros Jardim das Hortênsias e Cruzeiro do Sul, vizinhos do aeroporto.

Também serão distribuídos panfletos informativos no comércio e prédios públicos dos bairros, como postos de saúde. O objetivo é conscientizar os moradores do risco de passar pela pista das aeronaves.

O secretário municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, José Carlos Porsani, diz que esteve no local no domingo e encontrou dois pontos do muro danificados para dar acesso à pista.

Segundo Porsani, moradores lhe afirmaram que "há muito tempo" os trechos do muro estavam quebrados. "É um costume antigo no aeroporto, que tinha poucos voos, o pessoal cortar caminho atravessando por dentro do aeroporto", diz Porsani.

"Não adianta repressão. Temos que partir para a educação", diz Porsani. A prefeitura também faz os reparos no muro quando necessário, afirma o secretário.


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