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Ribeirão

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Mãe de Joaquim pode ter sido dopada, diz Ministério Público

Padrasto teria dado remédio a ela no dia do sumiço; defesa nega

DE RIBEIRÃO PRETO

A Promotoria investiga se Natália Mingoni Ponte, 29, mãe do menino Joaquim Ponte Marques, 3, foi dopada pelo marido, Guilherme Raymo Longo, 28, na noite do último dia 4, antes do suposto desaparecimento da criança.

O promotor Marco Tulio Alves Nicolino se baseia em informação dada por ela em depoimento no último dia 18.

Segundo Natália, como de costume, Longo lhe deu um remédio para dor de cabeça.

Ela afirmou que utilizava medicamentos analgésicos porque estava permanecendo acordada durante as noites em que o marido saía para usar cocaína.

Ainda de acordo com Natália, ela acordou três vezes durante a noite com o choro do filho do casal, um bebê de quatro meses.

No depoimento, Natália disse ainda acreditar que o marido possa ter matado Joaquim. O corpo do garoto foi encontrado no dia 10 no rio Pardo, em Barretos.

Segundo Nicolino, Longo pode ter dopado a mulher para poder ficar à vontade com o menino e executar o crime.

"Essa é uma linha de investigação. Nada pode ser descartado", afirmou.

O advogado de Longo, Antônio Carlos de Oliveira, negou que o padrasto possa ter dopado Natália e disse que não há nada que indique que ele praticou qualquer tipo de crime contra Joaquim.

Ontem, o casal passou por uma avaliação psicológica na DIG (Delegacia de Investigações Gerais), mas não prestou novo depoimento.

A intenção da Polícia Civil é traçar um perfil psicológico de ambos. Para tanto, uma irmã de Longo prestou depoimento na tarde de ontem.

Hoje, às 16h, está previsto o depoimento de dois policiais militares que atenderam a ocorrência do suposto desaparecimento, no dia 5.


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