Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Ribeirão

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

IPTU terá alta de até 26% na região em 2014

Imposto vai ter aumento acima da inflação em Matão e Jaboticabal, que revisaram as suas plantas genéricas

Para sociólogo, reajuste deveria ser escalonado, para causar o menor impacto possível para o contribuinte

DE RIBEIRÃO PRETO

O IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) deverá ter alta de até 26% no próximo ano em cidades da região. O maior aumento será aplicado em Jaboticabal, mas Matão e Araraquara também terão alta acima da inflação, de 6%, segundo o IPCA.

O motivo alegado nas duas primeiras é a revisão da PGV (Planta Genérica de Valores), utilizada como base para calcular o imposto.

Em Jaboticabal, o IPTU terá aumento real de 20%, além de outros seis pontos percentuais referentes ao IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo).

O projeto, do prefeito Raul José Silva Girio (PSDB), deve ser votado até o fim do ano --ele tem maioria na Câmara.

Antes, passará por audiências públicas. De acordo com o secretário do Planejamento de Jaboticabal, André Nozaki, a última atualização da PGV, ocorreu em 1993, o que levou a prefeitura a propor o reajuste já para 2014.

"A cidade está sem revisão há muito tempo. O município não pode renunciar receita. Houve uma notória valorização dos imóveis e é preciso atualizar a planta."

Já em Matão, a última revisão é de 1998, segundo o secretário da Fazenda, Sérgio Alves de Oliveira.

Inicialmente, a Câmara havia aprovado uma elevação de 25% para 2014 e outros 25%, em 2015. Porém a prefeitura, no início do mês, decidiu reduzir o índice para 20% neste ano e não elevar o imposto no ano seguinte.

Em nota, o prefeito Chico Dumont (PT) informou que decidiu diminuir o aumento por causa do "clamor popular", acertando a redução juntamente com vereadores da base governista.

O aumento do imposto causa divergências entre políticos e representantes da sociedade. Para eles, o reajuste deveria ter sido diluído ao longo dos próximos anos.

Oliveira disse que o aumento foi necessário porque o município contabilizou queda nas receitas por causa das desonerações fiscais do governo federal promovidas nos últimos anos. Por isso, há a necessidade de se aumentar a arrecadação.

"Quando a União abre mão de receita são as cidades que perdem", disse ele, que afirmou que, dos 20%, 14 pontos percentuais são referentes ao aumento real e o restante, à correção inflacionária.

Em Araraquara, o aumento, aprovado em outubro, será de 12%.

Já em Ribeirão, Franca e São Carlos, as prefeituras devem aplicar apenas a correção da inflação no imposto do ano que vem.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página