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Ribeirão

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Aeroportos têm problemas para expansão

Infraestrutura ruim, atrasos e alterações em projetos dificultam a vida dos passageiros da região de Ribeirão Preto

Estado diz que investiu R$ 200 milhões nos aeroportos do Daesp desde 2011; concessões privadas são estudadas

FELIPE AMORIM DE RIBEIRÃO PRETO

Os aeroportos da região de Ribeirão Preto querem expandir suas atividades para fazer frente ao aumento do número de passageiros e garantir rentabilidade. Mas tropeçam em atrasos, alterações no projeto e pouca infraestrutura.

No maior deles, o Leite Lopes, em Ribeirão, não tem, por exemplo, elevador para embarque de deficientes. Sem o equipamento, os cadeirantes são carregados por funcionários das companhias aéreas até seus assentos, aumentando o risco de quedas.

"Causa desconforto a pessoa ter de ser carregada", afirma o presidente da Adad (Associação dos Amigos dos Deficientes de Ribeirão Preto) Jonathan Carvalho, 32.

O governo do Estado de São Paulo iniciou este ano a compra dos elevadores para seis aeroportos com voos comerciais administrados pelo Daesp (Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo), mas Ribeirão será o último a ser contemplado.

O Leite Lopes também aguarda as obras de ampliação da pista para receber voos internacionais de carga. No mês passado, no entanto, um aditivo no convênio do governo do Estado com a prefeitura quase triplicou o custo da obra, para R$ 307 milhões.

OUTROS AERPORTOS

No aeroporto Bartolomeu de Gusmão, em Araraquara, um dos maiores problemas é a invasão da pista por moradores de bairros vizinhos. Na próxima quinta-feira, a Azul Linhas Aéreas prevê iniciar as operações no aeródromo, após dois adiamentos.

No local, o terminal, pronto desde outubro, foi ampliado em oito vezes sua capacidade original. Foram investidos R$ 7,4 milhões pelo Daesp, o que deve garantir o aeródromo retomar os voos comerciais após seis anos operando apenas jatinhos.

Em Barretos, onde desde julho o aeroporto foi municipalizado, a prefeitura busca aumentar a receita com a operação do terminal para superar o déficit de R$ 175 mil no ano passado. Um dos projetos é aumentar de seis para 11 os hangares para aluguel.

A prefeitura, segundo o diretor municipal de Transportes, Alex de Oliveira Nascimento, também enviou um projeto de R$ 6,8 milhões ao governo federal para a compra de equipamentos e a reforma do saguão para o aeroporto receber voos comerciais. O projeto é avaliado.

Segundo Nascimento, a empresa aérea Passaredo afirmou ter interesse em criar uma linha diária entre Barretos e São Paulo. A demanda de passageiros, segundo Nascimento, viria dos pacientes do Hospital do Câncer de Barretos, referência nacional.

Já São Carlos aguarda uma nova avaliação da Receita Federal para a internacionalização do aeroporto. A abertura, segundo a prefeitura, pode trazer R$ 50 milhões em investimentos da TAM na ampliação do hangar local.


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